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O brasileiro Luiz Felipe Scolari, técnico da seleção de futebol de Portugal, fez mistério neste domingo sobre sua continuidade à frente da equipe portuguesa na Copa do Mundo de 2006, horas depois de seus jogadores garantirem a classificação matemática para a Alemanha. A equipe portuguesa derrotou Liechtenstein por 2 a 1, em Aveiro, neste sábado.

Em declarações divulgadas pelos jornais, rádios e redes de televisão neste domingo, Scolari disse que quer "muito estar na Copa, mas no futebol tudo muda de um dia para outro".

Scolari, que levou o Brasil ao pentacampeonato em 2002, reiterou que não prometerá títulos, e sugeriu que seu cargo está disponível se alguém quiser que garanta bons resultados, embora seus colaboradores mais próximos reconheçam que ele gostaria de vencer outra Copa do Mundo.

"Temos que ficar entre os oito primeiros (na Alemanha). A partir disso, minha atitude é obra", disse.

"Conto com bons jogadores", acrescentou, "mas encontraremos grandes seleções. Vamos ter pelo menos 21 dias para trabalhar e corrigir muitos aspectos", completou.

Desde sua chegada a Portugal, poucos meses depois da conquista da Copa de 2002 com o Brasil, Luiz Felipe Scolari foi procurado várias vezes por grandes clubes europeus, mas preferiu continuar dirigindo a seleção portuguesa, equipe que foi vice-campeã na Eurocopa disputada em Portugal, em 2004, sob o comando do brasileiro.

Scolari afirmou várias vezes seu desejo de continuar na Europa por mais tempo, antes de voltar ao Brasil, e sua vontade de ser técnico de um grande clube europeu, de preferência na Espanha ou na Itália, onde tem raízes familiares.

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