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 | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

No dia 1.° o Brasil conheceu seus adversários no grupo A na primeira fase da Copa das Confederações de 2013: Japão, México e Itália. No B ficaram Espanha, Uruguai, Taiti e o representante africano – que será conhecido apenas em fevereiro. Para o novo técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, a chave nitidamente mais forte veio a calhar. "Falaram em grupo da morte. Não tem nada disso. Foi escolhido, sorteado, é bom de jogar, é isso o que queremos. Se estamos passando para vocês [imprensa] e a população que queremos jogos fortes, é bom que tenhamos na chave quatro seleções em boas condições", disse Felipão.

Entregues

Castelão e Mineirão são os dois primeiros estádios inaugurados para a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014. As duas cerimônias – em Fortaleza no dia 16 e Belo Horizonte no dia 21 – tiveram como estrela principal a presidente Dilma Rousseff, que pretende estar presente na entrega das 12 arenas. Os eventos tiveram forte caráter político e foram encerrados com shows de artistas locais: o cantor Raimundo Fagner no Ceará e a banda Jota Quest em Minas Gerais.

Fim da novela

Por 24 votos a 7, a nova redação da Lei 13.620/2010 foi aprovada no dia 20 na Câmara Municipal de Curitiba – e confirmada em segundo turno no dia 21. O texto, enviado pelo prefeito Luciano Ducci, alterou de R$ 90 milhões para R$ 123,6 milhões o montante recebido pelo Atlético em títulos de potencial construtivo para reforma da Arena, equivalente a 2/3 de responsabilidade do poder público no convênio firmado com o clube. A aprovação era condição para recebimento do empréstimo de R$ 131,2 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio da agência estadual Fomento Paraná.

Contrapartida e transparência

Quatro emendas também foram aprovadas. Duas tratam das contrapartidas do Atlético. Uma é genérica e deixa a cargo da prefeitura detalhar o que o clube deve realizar. Já a apresentada pela vereadora Maria Goretti (PSDB) exige que as empresas beneficiadas com a concessão do potencial construtivo – no caso a CAP S/A, criada para gerir as obras – revertam 2% do total (R$ 2,5 milhões) para ações sociais da prefeitura ou entidades associadas. As outras são sobre transparência. A partir de agora a prefeitura precisará enviar relatórios trimestrais à Câmara com informações sobre cronograma das obras e liberação de potencial construtivo. A quarta emenda obriga o poder executivo a divulgar as informações na internet.

Pressão

A discussão e a votação na Câmara foram acompanhadas por cerca de 40 conselheiros e torcedores do Atlético (foto) – sem contar os diversos integrantes da organizada Os Fanáticos do lado de fora. A Polícia Militar chegou a ser acionada para averiguar uma ameaça de bomba. No início da sessão, cada vereador era abordado por atleticanos, pedindo posicionamento favorável à nova redação da lei. Cada manifestação contrária levava a vaias e até xingamentos.

Fora do PAC

O Corredor Metropolitano, projeto de mobilidade urbana mais problemático do PAC da Copa no Paraná, foi oficialmente excluído no dia 26 do rol de obras locais para o Mundial de 2014. A retirada foi autorizada pelo Grupo Executivo da Copa (Gecopa) após revisão e atualização da Matriz de Responsabilidades do Mundial. Foram 20 modificações no país, com a inclusão de oito projetos de mobilidade urbana e exclusão de seis obras – cinco de mobilidade e uma de aeroporto. As demais são atualizações de projetos. A obra paranaense previa 79 km de vias para interligar Curitiba aos municípios vizinhos. Orçada em R$ 130,7 milhões, custaria na verdade R$ 505 milhões.

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