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Sob o comando de Felipão, Jadson só jogou nas equipes formadas apenas por jogadores que atuam no Brasil | Wander Roberto / VIPCOMM
Sob o comando de Felipão, Jadson só jogou nas equipes formadas apenas por jogadores que atuam no Brasil| Foto: Wander Roberto / VIPCOMM

Único paranaense na seleção brasileira, Jadson ainda aguarda uma chance com Luiz Felipe Scolari. Do setor ofensivo, o treinador já testou todos os jogadores para a Copa das Confederações – menos o londrinense. O desprestígio até então não incomoda o meia. "Estou feliz, participando do grupo, aproveitando ao máximo o que o Felipão e o Paixão [preparador físico] estão passando. Todos querem atuar, claro. Mas tudo tem a sua hora certa", comenta o atleta, representante do estado que restou com o corte de Leandro Damião, nascido em Jardim Alegre.

Desde o retorno de Scolari, Jadson tem sido chamado, mas só ganhou oportunidades nas seleções formadas apenas por jogadores que atuam no Brasil. Diante de Inglaterra e França, amargou o banco de reservas. Condição que não deve mudar para a estreia na Copa das Confederações, contra o Japão, sábado, em Brasília.

A resignação de Jadson não é por acaso. O meia está acostumado a nadar contra a corrente, desde os tempos de Atlético. Em 2004, foi um dos melhores jogadores do vice-campeonato do Brasileiro. Desempenho que, no entanto, não foi suficiente para vestir a amarelinha.

Do Furacão, se mandou pa­­ra o Shakhtar Donetsk e cumpriu carreira vitoriosa na Ucrânia por seis anos. E mesmo longe do cenário principal da bola, chamou a atenção de Mano Menezes. Acabou selecionado para dois amistosos do Brasil e a Copa América de 2011.

Na Argentina sofreu críticas por se tratar de um atleta "desconhecido" e sucumbiu com o time. "Quando eu estava no Shakhtar, o futebol ucraniano não era muito observado. Foi um dos motivos que me fez vir para o São Paulo, para ter mais visibilidade da torcida e da crônica", afirma.

A estratégia de retornar ao Brasil funcionou. No Morumbi, Jadson conquistou o seu espaço com boas atuações. Ao ponto de barrar a estrela do time, Paulo Henrique Ganso, que custou R$ 24 milhões aos cofres do Tricolor na transferência do Santos.

Reconhecimento que o camisa 23 da seleção aposta que virá com o tempo. "Entrar ou não vai do momento. Não sei quando o Felipão pode precisar do meu futebol, mas estou preparado", diz o meia de 29 anos.

Além do paranaense, não tiveram uma chance nos compromissos visando ao torneio preparatório os goleiros Diego Cavalieri e Jéfferson, os zaguei­­ro Rever e Dante e o volante/lateral Jean. Segundo Jadson, a polivalência pode ter pesado nas escalações.

"Os jogadores que entraram atuam em mais de uma posição, são dinâmicos. Mas no São Paulo eu também tenho variado, jogo mais centralizado e pela ponta também. Não será problema", analisa.

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