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O apoiador Lima passa pelos dois marcadores no difícil duelo entre Paraná e Criciúma, ontem, em Santa Catarina | Ulisses Job/Futurapress
O apoiador Lima passa pelos dois marcadores no difícil duelo entre Paraná e Criciúma, ontem, em Santa Catarina| Foto: Ulisses Job/Futurapress

Após o apito final na vitória 2 a 1 sobre o Criciúma, jogadores, comissão técnica e dirigentes do Paraná se reuniram, saudaram a torcida e se fecharam em círculo para rezar. O clima foi de comemoração de título, faltando 26 rodadas para o fim da Segundo­na. Mas foi justo.

O Tigre não perdia em seus domínios, o Estádio Heriberto Hülse, há 14 meses e era a equipe com a melhor defesa da competição. Com o triunfo, o time da Vila Capanema se consolidou na 3.º colocação, com 23 pontos. São dez rodadas, em 12 disputadas, no G4.

Os gols de Brinner (aos 21/1º) e de Cambará (aos 14/2º) também deixaram o Paraná com um apro­­veitamento importante co­­mo visitante: venceu três vezes fora de casa.

No ano passado, a marca só foi atingida na 28ª rodada (2 a 0 sobre o Guaratinguetá, em 12 de outubro), quando o time paranaense brigava para se afastar da zona de rebaixamento sob o comando de Roberto Cavalo.

Em 2010, os quatro clubes que conseguiram o acesso à Série A, venceram pelo menos sete partidas fora de seus domínios. "Vamos voltar para a Vila, no próximo jogo [contra a Ponte Preta, 2° lugar na tabela, terça-feira], mostrar a força do Paraná, a retribuição para essa torcida", afirmou o presidente em exercício Aramis Tissot.

A presença da torcida foi fator essencial para a vitória sobre o Criciúma, afirmou o técnico Roberto Fonseca. Não só a dos tricolores na arquibancada, mas, principalmente, pela impaciência dos fãs do Criciúma. "Podiam ajudar mais [o Tigre]. Tentamos explorar isso", afirmou.

O Paraná resistiu às investidas dos donos da casa e, em uma das poucas vezes que chegou ao gol de Andrey, foi com perigo. Na teceria, Lima cobrou bem a falta na intermediária, para Brinner cabecear e marcar. O bandeira não viu que o zagueiro estava adiantado no lance.

Sete minutos depois, aos 28 minutos, outra falha da arbitragem mudou o placar. O árbitro alagoano Francisco Carlos Nascimento errou ao marcar falta de Júnior Urso na entrada da área. O atacante Zé Carlos cobrou com categoria no ângulo direito do gol do xará goleiro do Tricolor.

No segundo tempo, aos 14 mi­­nutos, Lisa cruzou rasteiro da di­­reita, Giancarlo, ajeitou e tocou para Cambará, que chutou cruzado, de canhota, definindo o placar. O Tricolor não cedeu à pressão do Tigre, que vinha marcando os gols no Heriberto Hülse após os 28 minutos da etapa complementar.

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