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A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) cobrou os atrasos nas obras para o GP do Brasil de Fórmula 1, que será realizado em Interlagos no dia 22 de outubro. A Prefeitura de São Paulo teria de entregar o autódromo pronto, com todas as obras, até o dia 15 de setembro, prazo que não foi cumprido.

A entidade que regula o automobilismo mandou um comunicado para a Confederação Brasileira (CBA) na última segunda-feira. Além da cobrança para o GP Brasil, o Autódromo de Curitiba recebeu uma suspensão temporária por causa de atrasos na entrega da pista para a prova do Mundial de Turismo (WTCC), além de problemas nas barreiras de pneus. A punição será suspensa pela FIA se os problemas forem resolvidos antes da vistoria, que terá de ser realizada antes de 31 de dezembro deste ano. Todos os efeitos da suspensão seriam cancelados.

- As prefeituras de Curitiba, responsável pelo autódromo paranaense por ocasião da prova do WTCC, e de São Paulo, que tem um contrato com a Fórmula 1 de entregar o autódromo um mês antes do Grande Prêmio para o promotor. Elas estão expondo a CBA, os promotores do Grande Prêmio do Brasil e, em conseqüência, o automobilismo brasileiro como um todo a um ridículo internacional. A punição a Curitiba e a advertência a São Paulo são conseqüências de descumprimentos contratuais para com a FIA. Assim, além de Curitiba poder perder a etapa do WTCC, resultado do trabalho árduo desenvolvido pela CBA, mais grave ainda é o risco do país perder a etapa da Fórmula 1, pelo não cumprimento das exigências da FIA por parte da Prefeitura de São Paulo. Não se pode esquecer do trabalho realizado para que São Paulo voltasse a sediar o Grande Prêmio de Fórmula 1. No que dependia da CBA e do promotor do evento, todos os esforços foram feitos e todos os compromissos foram cumpridos. Agora só nos resta aguardar a entrega oficial do autódromo e rezar para que não haja punição idêntica à aplicada ao autódromo de Curitiba, que pode também vir acrescida de multa aos moldes da aplicada ao Grande Prêmio da Turquia (US$ 5 milhões) – disse Paulo Scaglione, presidente da CBA, em comunicado oficial da entidade.

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