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 | Denis Balibouse/Reuters
| Foto: Denis Balibouse/Reuters

Dois dirigentes do Comitê Olímpico Internacional escaparam de uma punição mais severa da entidade por estarem envolvidos em casos de corrupção com a empresa de marketing esportivo ISL. O senegalês Lamine Diack, presidente da Federação Interna­­cio­­nal de Atletismo, levou uma ad­vertência, enquanto o camaronês Issa Hayatou, presidente da Con­­federação Africana de Futebol, sofreu uma reprimenda. Nas palavras do presidente do COI, Jacques Rogge (foto), "advertência não é uma punição, enquanto a reprimenda é uma punição". Ele não deu mais detalhes sobre as diferenças entre ambas. Na prática, Diack e Haya­­tou continuarão membros do COI. Ambos estavam sendo acusados de corrupção no mesmo caso de João Havelange, que renunciou ao cargo do COI de­­pois de 48 anos na entidade para escapar de uma expulsão. Rogge se re­­cusou a comentar sobre JH. "Agora ele é uma pessoa privada", disse. Havelange, 95, foi envolvido em supostas irregularidades nas suas relações com a empresa ISL, que já foi a agência de marketing da Fifa. A ISL faliu em 2001 deixando dívidas de cerca de US$ 300 milhões.

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