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São Paulo - Andres Sanchez banca Tite, que banca Ronaldo. Mas presidente, treinador e atacante já não são mais bancados pela torcida. E nem por muita gente dentro do clube. Os três são apontados co­­mo os principais culpados pelo ve­­xame protagonizado pelo Co­­rinthians na Libertadores.

Assim que acabou o jogo, na quarta-feira, Andres deu entrevista e garantiu o emprego de Tite. Respaldado, o técnico falou em seguida. Questionado sobre a fraca atuação de Ronaldo, rotina nesta temporada, elogiou o atleta. "Ro­­naldo é um jogador terminal, que joga no fim do campo, que fi­­naliza as jogadas", declarou o treinador. "Não vou individualizar, não vou culpar um ou outro. Isso é um problema que resolvo no vestiário, internamente."

Após o fiasco no Estádio Ma­­nuel Murillo Toro, a pressão só cresceu. E o Corinthians terá o clássico contra o Palmeiras no domingo, no Pacaembu, pelo Paulista. Se o time não vencer con­­vincentemente, a cabeça de Tite estará na guilhotina.

Um grupo de conselheiros pre­­fere a contratação de Abel Bra­­ga. Outro quer a volta de Car­­­­los Alberto Parreira, que em 2010 encerrou a carreira de trei­­nador.

A situação de Ronaldo é mais estável. O atacante tem contrato até o final deste ano e é sócio do clube em contratos de patrocínio. Mas a pa­­ciên­­cia da torcida acabou. Ronaldo foi hostilizado na Co­­lômbia e em São Paulo. "Fo­­ra do Timão", gritaram um grupo de corintianos. Em 2010, o Fenômeno já tinha ouvido que "o Coringão não é o seu SPA".

Ontem, a Gaviões da Fiel, maior torcida organizada do clube, postou um comunicado em tom de ameaça em seu site. "Não queremos estrelas, não queremos melhores do mundo. Estaremos mais do que nunca fiscalizando e co­­brando de todos uma atitude diferente".

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