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Rio de Janeiro - O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ameaçou excluir São Paulo da Copa do Mundo "em breve" se persistirem as indefinições em relação à construção do Itaquerão. Na Suíça, o dirigente não escondeu o descontentamento com a demora para o início das obras e admitiu que a cidade mais rica do país corre o risco de perder a competição.

Valcke foi claro na sua justificativa. Ele disse que sem estádio uma cidade não pode abrigar a Copa. Orçado em cerca de R$ 1 bilhão, o Itaquerão não sai do papel.

Apesar do tom de ameaça, o dirigente abriu exceção para o estádio de São Paulo. Ad­­mitiu que poderia fi­­car pronto até março de 2014. As outras arenas terão de ser entregues até dezembro de 2013.

Os dirigentes estimam a conclusão do com­­­plexo em, no máximo, 31 me­­ses. Se a obra começar no próximo mês, o Itaquerão será entregue em janeiro de 2014, segundo o prazo dos corintianos. Faltam 37 meses para a Copa.

Palco da abertura e da decisão do Mundial de 2010, o Soccer City também demorou a ser concluído. O estádio só foi entregue no final de março. O primeiro jogo disputado lá foi a final da Copa Nedbank, torneio sul-africano entre clubes, no dia 22 de maio, menos de um mês antes da abertura do evento.

A próxima reunião dos executivos da Fifa sobre o Mundial será realizada em julho, no Rio. A participação de São Paulo na Copa será um dos assuntos principais. Ontem, a cidade foi excluída oficialmente da Copa das Confe­­derações. A Fifa também tirou Natal do torneio. Em São Paulo, autoridades ligadas à Copa não falavam a mesma língua após o corte. O secretário estadual de Esporte, Jorge Pagura, disse que o governador Geraldo Alckmin pedirá a Ricardo Teixeira, presidente do Comitê Organizador Local, que a cidade seja recolocada.

Já o secretário municipal da Copa, Gilmar Tadeu, afirmou que já era esperado perder a competição. No encontro, o Rio foi anunciado como sede do centro internacional de mídia (no Riocentro).

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