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Até a próxima quarta-feira, os interessados em trabalhar como voluntários na Copa do Mundo de 2014 podem se inscrever no site da Fifa. O único pré-requisito é que o candidato tenha 18 anos completados até o dia 12 de março de 2014, três meses antes do evento, mas o fato de falar uma ou mais línguas estrangeiras ajudará na seleção.

Na primeira fase de inscrição, no ano passado, cerca de 130 mil pessoas se candidataram a uma das 15 mil vagas. Para se ter ideia do montante expressivo, nas duas últimas Copas do Mundo a quantidade somada chegou a 90 mil. Mesmo diante disso, o Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo resolveu abrir um segundo período de inscrição devido aos pedidos e para diversificar o grupo de voluntários com pessoas de cidades do interior, portadores de deficiência ou idosos.

O objetivo é encontrar pessoas que queiram ajudar no evento, não ver o jogo e ganhar um lanche de graça, por exemplo. "Até porque 90% dos voluntários vão ver os jogos no máximo pela televisão, no intervalo de trabalho", avisa Rodrigo Hermida, gerente de voluntários do COL.

Rebatendo a crítica de uso desta grande força de trabalho gratuita por parte da Fifa, que lucra muito com o Mundial, Hermida argumenta que o projeto é fomentar o programa de voluntários no Brasil, para que isso seja um legado do torneio.

"A gente tenta fazer algo mais palpável, que motive as pessoas a continuarem fazendo isso depois da Copa. Por isso a Fifa acredita no que estamos fazendo e por isso planejamos desta forma. Não tem nada a ver com poder pagar ou não poder pagar", explica o gerente do COL, várias vezes citando o "brilho no olho" necessário para quem quiser ser voluntário.

Por fim, Hermida afirmou que não há preocupações de orientar os voluntários por causa dos protestos populares que ocorreram em junho, durante a Copa das Confederações, e que podem se repetir durante o evento da Fifa. "As manifestações não afetaram em nada na Copa das Confederações. Se não impactou da primeira vez, não vai impactar da segunda. A responsabilidade é de segurança pública", disse.

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