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A novela da participação da cidade de São Paulo na Copa do Mundo de 2014 segue sem previsão de terminar. O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou ontem que não há por enquanto nenhuma garantia de que o eventual estádio do Co­­rinthians em Itaquera seja a praça esportiva de São Paulo no Mundial – e muito menos que receba a festa de abertura. Valcke, que na estrutura da Fifa é o ho­­mem forte na organização da Copa e responsável por garantir se o evento funciona ou não, deixou claro que, até agora, não recebeu uma cópia do projeto. "Sinceramente, eu nunca vi", afir­­mou.

O dirigente admite que funcionários de escalões inferiores da Fifa já foram consultados. Mas insistiu: "Não há nada definido sobre os estádios". Discurso que contraria o que garantiu o ministro dos Esportes Orlando Silva, que confirmou a casa corintiana como abertura do torneio – desde que o projeto seja ampliado de 48 para 65 mil lugares. Valcke disse ainda que a entidade espera pelo resultado das eleições no Brasil para iniciar as tratativas de acordo.

Ontem, a Fifa divulgou em seu site um comunicado em tom positivo sobre o Brasil. Mas a entidade aponta para os gastos de R$ 17 bilhões em infraestrutura no país e insiste na necessidade de reformar 16 aeroportos.

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