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Na estréia pela Copa Sul-Americana, Figueirense e São Paulo empataram por 2 a 2, na noite desta quarta-feira, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Com pouca eficiência na criação, as equipes recorreram aos lances de bola parada para não deixar o placar em branco.

Com o resultado, o São Paulo leva vantagem por ter marcado dois gols fora de casa. O time paulista pode empatar por 0 a 0 ou 1 a 1 para ficar com a vaga. Empate por 2 a 2 leva o jogo para os pênaltis. O Figueira precisa vencer ou empatar por 3 a 3 em diante. O jogo de volta será no próximo dia 23 (quinta-feira), no Morumbi.

Pênaltis para tirar o zero do placar

O São Paulo teve um desfalque importante no banco de reservas: Muricy Ramalho, com uma virose, ficou no hotel e não comandou o time na partida. Milton Cruz fez o papel de técnico. Em campo, uma equipe mista, já que vários titulares foram poupados.

A primeira chance do jogo foi do anfitrião, aos cinco minutos, com um chute rasteiro de Diogo. Mas, depois deste lance, as duas equipes criaram poucas oportunidades de gol. O visitante marcava bem, mas tinha dificuldades de chegar à área do Figueira.

Se com a bola rolando estava difícil, o caminho do gol foi encontrado de outra forma. Aos 19, Richarlyson fez falta em Jean Carlos na área, e o árbitro Djalma Beltrami marcou o pênalti. Chicão cobrou, com paradinha e tudo, e abriu o placar aos 20.

Mas a alegria dos donos da casa durou apenas quatro minutos. Aos 24, foi a vez de Edson derrubar Dagoberto na área. Mais uma penalidade, cobrada por Rogério Ceni, que marcou seu 30º gol de pênalti na carreira.

O Tricolor paulista virou aos 29, em uma falha de Wilson. A cobrança de falta de Hernanes desviou na barreira e enganou o goleiro. Os jogadores do Figueira reclamaram que não ouviram o apito do árbitro autorizando o chute de Hernanes, mas o gol valeu do mesmo jeito.

Quando parecia que o visitante iria para o intervalo com vantagem no placar, a defesa bobeou, e Peter aproveitou um cruzamento na área. Ele deu um toquinho na bola para a rede, tirando Rogério Ceni do lance. Tudo igual no Orlando Scarpelli. Figueira sai para evitar o empate, mas...

No segundo tempo, Milton Cruz trocou no ataque, colocando Diego Tardelli no lugar de Borges. Mas a primeira chance foi novamente do anfitrião, com Otacílio Neto, que obrigou Ceni a fazer uma defesa difícil. A partir daí, tal como na primeira etapa, as investidas continuaram tímidas dos dois lados. Milton Cruz apostou em Diego Tardelli na frente e colocou Souza na lateral direita, poupando Maurinho. Pelo Figueira, Frontini entrou no lugar de Peter para fazer sua estréia.

O empate fora de casa era melhor para o São Paulo, por isso o time procurou se segurar mais a partir dos 20 minutos e deixou que o rival avançasse. O Figueirense tentava arriscar. Aos 25, Edson acertou a trave em um chute forte e assustou Ceni.

Fernando, que acertou sua situação com o São Paulo na última semana e fez a estréia nesta quarta, saiu machucado e chegou a preocupar, mas os médicos só encontraram uma pancada na canela. De qualquer forma, Milton Cruz colocou o jovem Jackson na direita e deslocou Souza para o meio.

O Tricolor paulista se segurou no fim da partida, e Rogério Ceni salvou o time mais duas vezes, aos 38 e 39, com belas defesas, além de segurar a cobrança de falta de Chicão, aos 47. Melhor para os visitantes, que vão para casa com um empate proveitoso. Ao Figueira, só a vitória interessa no Morumbi.

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