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Por pouco o Mundial de Judô não foi cancelado. A duas semanas do seu início, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) teve que garantir a realização do evento, uma exigência feita pela Federação Internacional de Judô (FIJ), depois de ter recebido uma carta dos organizadores da competição.

Segundo o jornal "Folha de São Paulo", a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) informou à federação internacional que o COB e a Prefeitura do Rio não conseguiram manter os compromissos a respeito da oferta de passagens aéreas e acomodação para as delegações, já que houve um corte de 40 por cento na verba prometida. Por causa disso, não seria possível bancar a hospedagem e alimentação dos 776 atletas inscritos.

O presidente da FIJ, Yong Sung Park, mandou uma carta ao presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, afirmando que o Mundial poderia ser cancelado, caso ele não se posicionasse. Nuzman também respondeu por escrito, dizendo que o comitê organizador tomará as ações apropriadas, com assistência do COB, para cobrir os custos de hospedagem e alimentação dos judocas. Além disso, disponibilizará de pessoal para atuação em diversas áreas da organização do campeonato.

Depois do posicionamento de Nuzman, a FIJ distribuiu outro comunicado a todas federações nacionais, com a cópia da carta do presidente do COB como garantia de que os custos ficariam com os brasileiros e não com as delegações. Segundo o presidente da CBJ, Wanderley Teixeira, serão gastos entre R$1,6 milhão e R$ 1,8 milhão na assistência aos atletas.

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