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Leandro Donizete aperta a marcação sobre Tcheco: sonho de consumo da diretoria para o centenário, camisa 10 gremista comandou a derrota alviverde no Olímpico. | Neco Varella/AE
Leandro Donizete aperta a marcação sobre Tcheco: sonho de consumo da diretoria para o centenário, camisa 10 gremista comandou a derrota alviverde no Olímpico.| Foto: Neco Varella/AE
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Se com o comando efetivado o Coritiba não rendia, não dava para esperar resultado melhor com o treinador de aviso prévio. A não-renovação de contrato do técnico Dorival Júnior para 2009, anunciada por ele esta semana, reforçou o clima de despedida no Alviverde. A ausência de objetivos no Coxa encontrou a briga turbinada do Grêmio pelo título brasileiro e a conseqüência foi a derrota por 2 a 1, ontem, no Olímpico.

O resultado, somado ao triunfo do rival Atlético sobre o Vitória (2 a 1), ainda adiou a confirmação matemática do trunfo que resta ao Alviverde na temporada, a vaga na Sul-Americana. Garantir o torneio internacional é questão de honra para Júnior, o que deve assegurar a sua seqüência nas três rodadas restantes. O diretor de futebol, Homero Halila, havia deixado em aberto a hipótese de ele deixar o Coxa imediatamente.

"O time foi valente e vibrante, como foi em toda a competição, com raras exceções. O Coritiba voltou ao campeonato", ponderou o treinador.

O Coxa até se empenhou, mas não superou a marcação rival, nem a imperícia do seu ataque. A má fase do atacante Keirrison persistiu e, pelo sétimo jogo consecutivo, ele passou em branco.

Para agravar a situação, os gaúchos entraram em campo embalados após derrotas dos concorrentes Cruzeiro e Palmeiras (por 5 a 2, para Náutico e Flamengo, respectivamente). Além disso, 43 mil torcedores ajudaram a incendiar os gremistas.

A derrota alviverde começou com o gol de Tcheco, antigo sonho coxa para a disputa do centenário. Além de dificilmente deixar o Tricolor gaúcho para voltar ao Alto da Glória, o jogador ajudou a azedar o ambiente em meio aos preparativos para 2009.

Com a saída de Júnior, apontado como o treinador ideal para o ano festivo, a diretoria se apressa para encontrar um substituto. Em uma enquete promovida pelo site Coxanautas, Renê Simões, hoje no Fluminense e comandante do acesso à elite e do título da Série B em 2007, lidera a preferência dos coxas-brancas com 43% dos votos. Ney Franco, do Botafogo, nome forte entre a diretoria, surge em segundo, com 22,2%. Na seqüência aparecem Levir Culpi (13,5%), Paulo Autuori (7,5%), Hélio dos Anjos (5,2%) e Ivo Wortmann (4%).

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