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Ao que parece, a reclamação de Michael Phelps surtiu efeito. Três dias depois de anunciar que os supermaiôs seriam banidos em abril ou maio de 2010, a Federação Internacional de Natação (Fina) recuou o prazo para 1º de janeiro. Após perder os 200m livre para o alemão Paul Biedermann, na terça-feira, Phelps reclamou da prorrogação do prazo. Os protestos deram resultado, e o prazo mudou outra vez.

"A partir do dia 1º de janeiro, as novas regras já estarão valendo. A comissão vai liderar todos os testes necessários na Universidade de Lausanne, na Suíça", disse Cornel Marculescu, diretor executivo da Fina.

A principal mudança é o uso de material têxtil nos maiôs, e não mais poliuretano. Os homens só poderão nadar no máximo de bermuda, e as mulheres usarão maiôs com cava e no máximo até o joelho. A espessura será de 0,8 milímetros; o nível de flutuação não poderá ultrapassar 0,5 newton; e a impermeabilidade será de oito litros por metro quadrado por segundo.

Antes das críticas de Phelps, a Fina tinha alegado que precisaria de um prazo maior para a implementação das regras porque os fabricantes precisavam de mais tempo para produzir os novos maiôs. Nesta sexta, o discurso era outro.

"Nós ainda não tínhamos conversado com eles. Agora, já sabemos que as regras poderão valer a partir do dia 1º de janeiro", explicou Marculescu.

Em Roma, comenta-se que as declarações de Phelps e de seu técnico, que ameaçou retirá-lo de competições internacionais, pesaram na nova decisão.

A entidade afirmou também que a comissão formada por representantes dos cinco continentes terá agora um atleta: Rafael Escalas, atleta olímpico espanhol.

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