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Atleticanas

Renovado

Ao mesmo tempo em que negocia as renovações de jogadores como Nei, Wesley e Rafael Miranda, além do técnico Antônio Lopes, o diretor Ocimar Bolicenho já acertou a permanência dele próprio para 2010.

Improvisação?

Alex Sandro, lateral-esquerdo, será titular da posição de segundo volante diante do Botafogo. O jogador, que fez um revezamento entre ala e meio na partida com o Cruzeiro, garante ter atuado diversas vezes na base como volante. Mesmo recuperado de contusão muscular na coxa direita, Rafael Miranda, antigo titular da função, deve ficar no banco.

Variando

No treino de ontem, o Atlético teve três zagueiros, Nei, Rhodolfo e Bruno Costa, Wesley na ala-direita e Márcio Azevedo na esquerda. Mas a variação para apenas dois zagueiros (sem fazer nenhuma substituição) pode ocorrer dependendo da formação do Bota.

Tensão. Essa é a palavra que me­­lhor define o ambiente do Atlético às vésperas do jogo decisivo na luta contra o rebaixamento, diante do Botafogo, amanhã, às 17 horas, na Arena. O clima pesado tem explicação. Há sete rodadas o Rubro-Negro tinha dez pontos de vantagem para a faixa da degola, agora tem apenas dois.

No coletivo de ontem, na Baixada, ficou claro que a cobrança pela obrigação de bater o Fogo está afetando a todos. Caras fechadas, pouca conversa, jogador que não quis dar entrevista e duras do técnico Antônio Lopes – no time e na imprensa.

Ao fim do treino, o Delegado reuniu os 11 titulares no centro do gramado. Ao mesmo tempo, al­­guns reservas começaram a bater bola em uma das metas. O grito do chefe foi imediato.

"Querem estragar a grama do gol? Não é para bater bola aí", disse o treinador. A decisão do Para­­na­­en­­se juvenil (Atletiba) de hoje pela manhã, já foi mudada da Arena para o CT visando à preservação do gramado, a pedido de Lopes.

Mesmo durante o coletivo, algumas discussões e cobranças entre os jogadores foram acima do normal. Sempre calmo e tranquilo, o goleiro Galatto, aos berros (e com palavrões), pediu para o atacante Wallyson ajudar na marcação. Lopes, muito mais do que ultimamente, esbravejava a cada erro da equipe.

A tolerância zero também apareceu na hora das entrevistas coletivas. O lateral-esquerdo Márcio Azevedo e o meia Paulo Baier passaram pelos jornalistas e não quiseram ser entrevistados. Já o técnico atleticano (assim como o meia Marcinho, o zagueiro Rhodolfo e o goleiro Galatto) respondeu a todas as perguntas, mas ficou extremamente irritado ao ser questionado sobre o pedido para que as câmeras fossem desligadas de um momento do treinamento em diante.

"Não teve nada de treino fechado. Quem fechou tudo foi o Botafo­­go", respondeu o técnico. "Querem que eu feche o treino todo agora? A gente dá toda a liberdade para vo­­cês (jornalistas) trabalharem e recebe uma pergunta maliciosa dessas em troca", afirmou ainda, antes de entrar no vestiário.

Nos bastidores, comenta-se que a pilha está carregada no Rubro-Negro desde o início da semana. A irritação de Lopes ocorre especialmente pelo gol do Cruzeiro, no úl­­timo minuto da partida de uma se­­mana atrás no empate por 1 a 1. O risco de queda manteve-se para os momentos finais e motivou até a diretoria a criar uma agenda positiva para a semana mais importante do ano. O problema é que a se­­ma­­na demorou demais para passar.

"Está sendo uma semana demorada mesmo. Mas estamos trabalhando muito e com o único foco de vencer o Botafogo", comenta o diretor de futebol Ocimar Bolicenho, esperando pelo resultado que encerra a angústia da batalha contra o rebaixamento.

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