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Tricolores

Plantão médico – Os três desfalques do Paraná após o término da Libertadores, o lateral-esquerdo Egídio, o volante Beto e o meia Dinélson, devem permanecer ausentes no Brasileiro por pelo menos mais duas rodadas, reaparecendo no jogo contra o São Paulo, dia 3, na Vila Capanema. Além deles, o lateral-direito Alex também segue de fora. Desta forma, contra o Juventude, no próximo sábado, fora de casa, Zetti deve manter o mesmo time que venceu o Grêmio no sábado.

Reforços – Através de seu vice-presidente de futebol, José Domingos, o Paraná segue na busca por atacantes. No momento, não há nenhuma negociação avançada e, pelo menos por enquanto, o elenco não deve ter novidades. Segundo Domingos, "está bem difícil, os custos são altos". O Tricolor tem mirado nos mercados do interior de São Paulo e do Rio Grande do Sul.

Restabelecida a paz no campo, o Paraná teve uma noite movimentada nos bastidores após a vitória por 3 a 0 contra o Grêmio. O motivo foi o forte assédio do Fortaleza, que perdeu Paulo Bonamigo para o Goiás, sobre o técnico Zetti. A tentativa de levar o trabalho do paranista para o Leão do Ceará começou na quinta-feira, após a eliminação do Tricolor na Libertadores, e teve a resposta negativa no final do domingo.

Ainda ontem, o clube cearense confirmou a contratação de Marcos Aurélio, ex-Ponte Preta, Cruzeiro e Atlético-MG. Mas o nome do comandante do Paraná era o favorito numa lista que continha ainda Valdemar Lemos, Estevam Soares, Artur Neto e Ivo Wortmann. A preferência se dava em virtude do desempenho do ex-goleiro à frente do time em 2004, quando Zetti levou o Fortaleza de volta à Série A do Campeonato Brasileiro.

A proposta, segundo Fernando Moreno, preparador físico do Paraná, foi tentadora financeiramente, além da possibilidade de um contrato com dois anos de duração. "Somos do tempo do fio do bigode. Palavra dada, palavra cumprida", disse ele, que foi chamado para "apagar o incêndio" ontem na Vila após a notícia.

Com Zetti, que não atendeu às ligações da reportagem para comentar o interesse, e o auxiliar técnico Silas de folga em São Paulo, foi o preparador quem revelou os motivos para a permanência. Uma das razões foi a proximidade de Curitiba com São Paulo. Radicados no estado vizinho, tanto Moreno como os outros dois estão a apenas 40 minutos de avião dos familiares. "Isso é fundamental. Num mesmo dia podemos ir e voltar".

Em relação à questão financeira, houve um reajuste para o treinador. No entanto, aumento que já estava programado para o término do Paranaense quanto da assinatura do contrato. "O Estadual acabou de forma tão abrupta. Ele comentou do reajuste e nós acertamos. Era algo que já tínhamos combinado", declarou José Carlos de Miranda, presidente do Paraná, que não quis revelar os detalhes do novo acerto.

De acordo com Miranda não foi necessária nenhuma negociação na noite de domingo. Houve apenas um contato com Zetti e, horas depois, veio a confirmação do técnico que seguiria no comando. "Ele nos informou da proposta e eu disse que ele deveria analisar", afirmou.

Depois da perda do bicampeonato paranaense para o Paranavaí, dentro de casa, e da desclassificação na Libertadores diante do Libertad, surgiram os tradicionais boatos sobre uma mudança. Dentro do clube, o nome de Zetti não é unanimidade. Entretanto, seu desempenho até o momento é considerado satisfatório pela presidência. "Como diria Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra", comentou Miranda.

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