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O Flamengo atropelou o Fluminense, na estréia do técnico Paulo César Gusmão no comando do Tricolor, emplacando 4 a 1 com sobras, de virada, na noite desta quarta-feira.

Com a vitória, o Rubro-Negro chegou aos 36 pontos, ultrapassando o Tricolor, que estacionou nos 34. Na próxima rodada, o Flamengo vai encarar o Palmeiras no Palestra Itália, no domingo, enquanto o Fluminense terá pela frente o líder do Brasileirão, o São Paulo, sábado, no Maracanã.

Nem mesmo um Fla-Flu marcado para uma quarta-feira conseguiu tirar o charme de um dos clássicos mais charmosos e famosos do mundo. E o jogo começou eletrizante, com dois gols em seqüência para brindar o público que esteve no Maracanã.

Logo aos 5 minutos, Petkovic levantou a cabeça e percebeu Tuta por trás da marcação de Fernando, mal colocado. O cruzamento saiu na medida, e a cabeçada do atacante, mais precisa ainda, desconcertou o goleiro Bruno, que nada pôde fazer. Foi o sétimo gol do atacante em sete jogos contra o rival. Aliás, foi o gol número 50 de Tuta com a camisa do Fluminense.

Mas a animada torcida tricolor, em menor número no estádio, mal conseguiu comemorar. No lance seguinte, em cobrança de falta, o meia Renato soltou sua característica bomba de pé esquerdo. O goleiro Diego saltou tarde, mas nada poderia fazer mesmo. Golaço!

O Flamengo passou a dominar o meio-campo, apesar de ter neste setor apenas um jogador (Paulinho) com características defensivas. E essa ofensividade rubro-negra só não se traduziu em gol, aos 28 minutos, porque o árbitro Evandro Roman ignorou um pênalti em Juan. Numa bela assistência de Luizão, o lateral, livre, invadiu a área, driblou Diego e, no momento da conclusão, foi calçado por Roger. O lance seguiu, Obina chutou, Henrique salvou sobre a linha e, na sobra, Luizão perdeu gol incrível, acertando o travessão com o goleiro batido.

Na volta do intervalo, uma das novidades do clássico foi o reaparecimento de Pedrinho, que não jogava desde o dia 12 de abril. Ou seja: quase seis meses e três técnicos depois. Mas o meia pouco seria percebido. Por quê? Renato e Obina respondem.

Aos 5, em nova cobrança de falta, desta vez colocada, mais um gol de Renato. Com um Fluminense apático, sem conseguir jogar, e um Flamengo tomando conta da partida, não seria surpresa mais um gol rubro-negro. E foi o que aconteceu. Com ajuda de Thiago Silva, que saiu jogando errado, Juan tocou para Sávio, que só ajeitou para Obina ampliar, aos 17.

E logo após Tuta acertar a trave, num dos pouquíssimos lances criados pela equipe, o xodó Obina apareceu novamente para mostrar como se faz, concluindo bela jogada individual de Juan pela esquerda. Os gritos de "olé, olé" a partir daí, até o fim do jogo, foram mais do que justos.

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