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Uma vitória de encher os olhos. Foi o que a torcida do Paraná Clube viu na tarde deste domingo, quando os comandados de Caio Júnior mostraram muita atitude, garra e entrega dentro de campo, e bateram o Figueirense no Orlando Scarpelli por 1 a 0. Com o resultado, o Tricolor se manteve na 5.ª colocação do Brasileirão com 40 pontos, e estaria classificado para a Taça Libertadores do ano que vem se a competição terminasse hoje.

O destaque do jogo foi o goleiro Flávio. O arqueiro paranista operou verdadeiros "milagres" dentro do jogo e parou todas as investidas dos donos da casa. Outros jogadores que jogaram muito bem foram o meia Batista e o atacante Cristiano, autor do gol solitário da partida. O ponto baixo foi Sandro, que entrou no lugar de Gérson e mostrou a mesma limitação e preciosismo de partidas anteriores.

A partir de agora, o Tricolor passa a pensar no Internacional. A partida, atrasada do 1.º turno do Campeonato Brasileiro 2006, acontece no sábado no Estádio Beira-Rio. Já o Figueirense, que permanece na 7.ª posição com 36 pontos, vai até Fortaleza enfrentar os donos da casa no dia 4 de outubro.

Além de pensar no próximo jogo e manter a boa fase, outro assunto que pode movimentar os bastidores do Paraná nesta semana é a possível saída do zagueiro Gustavo, que recebeu uma boa proposta do futebol dos Emirados Árabes. A decisão de sair ou não deve acontecer nesta segunda-feira, mas o jogador já manifestou desejo de permanecer até o fim do ano.

Paraná passa apuros, mas impõe o seu melhor futebol

Como já era esperado, o Figueirense começou a partida tentando fazer valer o seu mando de campo e exerceu forte pressão contra a defesa do Paraná. Dentro do Estádio Orlando Scarpelli, os catarinenses somaram boa parte dos seus pontos e só foram derrotados apenas uma vez em 12 jogos. Logo aos dois minutos, o meia-atacante Cícero dominou na entrada da área e mandou uma bomba, que explodiu na trave direita do goleiro Flávio.

O Tricolor não conseguia dominar a bola no meio-campo, e com isso dava todo o espaço para as ações do Figueira. Além disso, a marcação falha e a poucas inspiração de Gérson e Batista contribuíam para o quadro desfavorável para os visitantes. Porém, a partir dos 10 minutos o técnico Caio Júnior orientou os jogadores para que se adiantassem. O resultado veio cinco minutos depois.

Na primeira jogada em que Batista passou da meia-cancha, ele trabalhou bela jogada com o atacante Leonardo, que cruzou bola para Cristiano. O arqueiro Andrey não conseguiu cortar e o avante apenas rolou para o fundo das redes. A partir do gol, a partida ficou mais aberta, com o Figueirense se lançando ao ataque e o Tricolor jogando nos contra-ataques. Entretanto, os principais jogadores do time catarinense – Cícero, Soares e Schwenck – estiveram muito bem marcados e pouco fizeram.

O Paraná ainda teve mais duas boas oportunidades de marcar o segundo, com Eltinho e Cristiano, mas elas não foram aproveitadas. No fim do 1.º tempo, o técnico Caio Júnior relembrava a mudança de postura dos primeiros minutos como fundamental para a vitória parcial até aquele momento. Mas deixou claro que o placar poderia ser ainda mais favorável.

"São Flávio" garante a vitória

Em busca do empate, o técnico Waldemar Lemos fez uma alteração ousada: tirou o lateral-esquerdo Márcio Goiano para a entrada do atacante Diego. A meta do treinador do Figueira era que o rápido avante jogasse em cima do jovem lateral Eltinho. A mudança deixou o jogo ainda mais aberto, com os donos da casa exercendo forte pressão, e o Tricolor jogando fechado na defesa e saindo rápido nos contra-ataques.

O meia Gérson, que vinha fazendo uma boa partida, sentiu uma contusão e deixou o gramado para a entrada de Sandro aos seis minutos. A perda foi sentida, já que o contestado Sandro mostrou um futebol burocrático, perdendo quase todas as jogadas, e um gol incrível nos minutos finais da partida.

Porém, a partir dos 20 minutos, o nome do jogo foi o arqueiro paranista Flávio. Em um bate-rebate na área, o atacante Schwenck tentou a cabeçada e o goleiro operou um milagre. A pressão catarinense continuou, mas faltou categoria e pontaria para os atacantes do Figueira. Nem mesmo a entrada de Tucho no lugar de Cícero mudou o panorama do jogo.

Os donos da casa insistiram em cruzamentos na área tricolor. No ataque, Eltinho e Sandro perderam grandes chances de matar o jogo aos 36 e 39 minutos. Nos 10 minutos finais, Flávio operou mais três "milagres", nas cabeçadas de Diego e de Soares, as duas frente a frente com o goleiro tricolor. Melhor para o Paraná, que encaixa a sua segunda boa seqüência de vitórias na competição.

Após vitória, jogadores do Tricolor acreditam na Libertadores e no título

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