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Flávio em dois momentos distintos no futebol paranaense: pelo Atlético, comemorando o título estadual sobre o Paraná, em 2002, na Vila... | Fotos:Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
Flávio em dois momentos distintos no futebol paranaense: pelo Atlético, comemorando o título estadual sobre o Paraná, em 2002, na Vila...| Foto: Fotos:Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
  • ... e pelo Tricolor, atuando contra o clube que o trouxe de Maceió
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Até o goleiro Flávio se surpreendeu ao ouvir quantos clássicos entre Atlético e Paraná disputou na carreira. "Trinta e oito? Tudo isso? É coisa para caramba hein, fico muito feliz...", exclamou por telefone à reportagem da Gazeta do Povo, de Belo Horizonte, onde vive desde que passou a defender o América Mineiro, no ano passado, após 13 anos em Curitiba.

"Mas ganhei mais do que perdi, né?", fez questão de confirmar o alagoano, de longe o recordista em confrontos entre os rivais.

Sim. De 1998, quando se tornou titular do Rubro-Negro, até 2007, ao deixar o Tricolor – a troca ocorreu em 2003, após uma curta passagem pelo Vasco –, foram 13 vitórias, 14 empates e 11 derrotas. Em confrontos geralmente marcados por muitos gols, o alagoano sofreu 46, mas viu o time que defendia fazer 52.

A vantagem pessoal tem muito a ver com a boa fase do Furacão no fim dos anos 90 e começo da década seguinte. Nos 22 clássicos pelo time da Baixada, foram 8 vitórias, 11 empates e 3 derrotas; 22 gols tomados, mas 35 marcados pelos companheiros. "Fui duas vezes campeão pelo Atlético contra o Paraná, em 2001 e 2002. Aquelas finais me marcaram muito, não só porque ganhei, mas por todo o clima que envolveu a cidade", lembra.

Apesar de na Vila Capanema os números não terem sido tão bons assim – 5 vitórias, 3 empates e 8 derrotas; 24 gols contra e 17 gols pró –, a passagem também rendeu momentos ímpares para Flávio. "Foi especial o jogo da minha volta ao futebol paranaense, em 2003, que ganhamos por 3 a 0 no Pinheirão. Em 2007 fizemos 3 a 1 na Baixada, na semifinal do Paranaense. O Paraná ainda não tinha vencido lá. Foi histórico."

Nessa partida, o goleiro, que também provocou os torcedores, foi muito hostilizado pelos atleticanos que ficaram atrás da trave. A relação com o Rubro-Negro, aliás, ficou estremecida quando saiu no fim de 2002, reclamando de não ter sido valorizado. Enquanto atuava pelo Paraná, só se referia ao ex-clube como ‘equipe rival’. Agora, porém, faz questão de reconhecer a importância dele na sua carreira. "Comecei tudo no Atlético. Foram anos de muitas vitórias e títulos", diz o campeão brasileiro em 2001 e paranaense em 1998, 2000, 2001 e 2002.

Do outro lado, as principais conquistas foram o Estadual de 2006 e, no mesmo ano, a classificação para a Libertadores.

"Pelo Paraná também peguei um carinho muito grande, principalmente pela humildade das pessoas que trabalham no clube", revela o camisa 1, que no Brasileiro seguinte sofreu com contusões e falhas na campanha que rebaixou o time para a Série B.

Aos 38 anos, ele segue a carreira no América. "E muito bem. Temos a defesa menos vazada do Mineiro", gaba-se Flávio, que pretende jogar até o fim de 2010 e depois voltar para a terra natal, Maceió.

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