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O Fluminense venceu o Figueirense por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, em Florianópolis, num jogo especial para o torcedor do Flu. Especial por ter sido no palco da conquista da Copa do Brasil. E especial por ter mostrado que o Centro de Treinamento Vale das Laranjeiras, em Xerém, segue dando bons frutos. Os gols da partida foram marcados por Tartá e Léo Itaperuna, dois jovens que nunca haviam vestido a camisa tricolor pelo time profissional.

Os primeiros 45 minutos foram muito parecidos com os 90 da decisão da Copa do Brasil. A diferença é que na escalação o Flu entrou bem mais recuado nesta quarta, com três zagueiros (Thiago Silva, Roger e Luiz Alberto), três volantes (Fabinho, Arouca e Maurício) e apenas dois jogadores de frente, Thiago Neves e Adriano Magrão. A exemplo da final, o Flu fez um gol aos três minutos, só que desta vez a arbitragem achou que a bola chutada por Júnior César, que bateu no travessão e quicou dentro da meta, houvesse quicado fora.

Na Copa do Brasil, Arouca também teve boa chance de marcar, mas não o fez. Nesta quarta, não. O Flu, que errava muitos passes, não teve mais nenhuma chance, enquanto o Figueirense, apesar de também errar muito, teve quatro, magistralmente defendidas por Fernando Henrique. A primeira, num chute de Ruy, no ângulo. A segunda, na verdade, foram duas, seguidas, em chutes de Jean Carlos e André Santos, e a última, que garantiu o empate na primeira etapa, numa bomba de Chicão, que Fernando Henrique se esticou todo e defendeu, no canto direito.

No início segundo tempo, o técnico do Figueira, Gallo, pôs Otacílio Neto no lugar de Romeu, enquanto Renato Gaúcho deu a primeira oportunidade ao jovem prata da casa Vinícius Tartá. Mas nenhuma das mexidas deu resultado. O Figueirense, que na primeira etapa ameaçou bastante Fernando Henrique, já não levava mais perigo à meta tricolor. Tartá, por sua vez, sentia o peso da estréia e trova o seu repertório de dribles, comum nas divisões de base, pelos passes errados.

A única boa chance na primeira metade da segunda etapa foi do Flu, numa cobrança de falta ensaiada, em que Thiago Silva recebeu de Thiago Neves, mas o zagueiro não conseguiu vencer o goleiro Wilson, que salvou o Figueira. Inoperantes no ataque, os técnicos resolveram colocar seus atacantes em campo. Gallo pôs Alexandre e Frontini, Renato colocou Soares e, posteriormente, Léo Itaperuna. Melhor para o Flu, que passou a dominar a partida, mas os erros no último passe facilitavam as coisas para a defesa do Figueirense. O momento de maior perigo foi uma cabeçada de Roger, aos 34 minutos, que beliscou o travessão de Wilson e saiu pela linha de fundo.

O destino, porém, sorriu para o Flu mais uma vez no Orlando Scarpelli. Tartá foi deixando o nervosismo de lado e começou a mostrar seu futebol insinuante. Depois de perder duas chances, o jovem marcou o primeiro gol do Flu, aos 40. Logo depois, foi a vez de Léo fazer o segundo e fechar o caixão do Figueira.

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