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Em dez anos na seleção brasileira, o pivô Anderson Varejão, do Cleveland Cavaliers, disse na tarde desta segunda-feira (18) que lamenta não disputar o Torneio Pré-Olímpico de Basquete, a partir de 30 de agosto, na Argentina.

Nenê

Leandrinho

"Posso falar por mim", responde o jogador, que está em Curitiba para ministrar uma clínica esportiva e nesta terça (19) será um dos observadores na peneira para jogadores de 10 a 16 anos no Círculo Militar do Paraná. Em sua primeira vinda à capital paranaense, o atleta falou com a reportagem da Gazeta do Povo sobre pré-olímpico, NBA e renovação na modalidade.

Você acha que esses pedidos de dispensa cria uma imagem de que os atletas brasileiros na NBA não amam vestir a camisa da seleção?[Leandrinho, do Toronto Raptors, e Nenê, Denver Nuggets, alegaram questões pessoais, que incluem contratos com os clubes. Com a greve na NBA, a Confederação Brasileira de Basquete teria de pagar o seguro dos atletas durante o torneio] Posso falar por mim. Faço parte da seleção por mais dez anos, tive uma lesão gravíssima no ombro [em 2005], lesão de risco, que poderia me deixar sem jogar basquete. No ano seguinte estava lá. Não tenho medo de me machucar pela seleção, sempre estive à disposição, acho que cada um é cada um.

Tantos desfalques complicam a briga pela classificação para a Olimpíada?

Você se preocupa em nunca jogar uma Olimpíada ou não marcar fazer história pelo seu país e para as pessoas do seu país? Não. Estou bastante confiante nesse grupo. Estive lá [em São Paulo] e vi todos [os jogadores] com pensamento positivo, bem motivado, para conseguir a vaga. Acho que vai dar tudo certo.

Há um ano, o técnico Rubens Magnano foi contratado para impor o estilo argentino ao jogador brasileiro, com mais atenção à marcação, além do ataque. Como evoluiu esse processo?Um ano de trabalho não é muita coisa, ele está indo para o segundo. As intenções são boas, é um técnico que tem um currículo muito bom. Mas todo mundo tem de entender o que é preciso para o time, o que cada um pode fazer pela seleção.

A revista Sports Ilustraded perguntou a 152 jogadores da NBA quem eram os jogadores mais malandros da temporada. Os três primeiros colocados foram sul-americanos e você foi o vencedor. Como vê esse resultado?[Risos] Não sei. Tudo o que você faz na quadra, usando a malícia para ajudar o time, é importante. É o que eu faço, sempre buscando cavar uma falta, incomodar o adversário, mesmo não fazendo cesta, tentando marcar de uma maneira que deixe o cara que estou marcando frustrado, incomodando... É umpouco de tudo, de malícia, aquela catimba brasileira.

O que te motivou a vir a Curitiba?

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