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Bernie Ecclestone, chefe comercial da Fórmula 1, acredita que não existe motivo para pânico, apesar das críticas por causa da corrida monótona no Bahrein. Na segunda-feira, Nick Fry, dirigente da Mercedes, liderou as reclamações de várias equipes por mudanças na categoria.

O chefão quer esperar o início da temporada europeia para tomar alguma atitude, se for preciso. O GP da Espanha, no dia 9 de maio, é a primeira prova após a fase asiática do campeonato.

"Não existe pânico e nem crise na Fórmula 1. Não podemos fazer no momento, e não devemos nos dobrar para as mudanças. Estamos envolvidos em quatro viagens longas, então vamos ver como as equipes se adaptam. Analisaremos isso após a corrida da China. A primeira corrida com o regulamento novo sempre será de aprendizado para todos. Agora, as equipes sabem que podem melhorar e teremos um pouco mais de ação", diz Ecclestone.

Ecclestone desdenhou da ideia de Christian Horner, chefe da RBR. Para o dirigente, o ideal seria a introdução de dois pit stops obrigatórios.

"Alguns podem imaginar os motivos pelos quais as equipes têm a opção de dois tipos de pneus. Talvez, se dermos a eles apenas um composto, eles teriam de parar duas vezes, mas não tenho certeza de que os times aprovariam os dois pit stops obrigatórios que a RBR sugeriu."

O dirigente culpou a aerodinâmica pela falta de ultrapassagens. Segundo ele, as equipes não se interessam em mudar esta questão.

"É o mesmo problema dos últimos anos com a pressão aerodinâmica. Os carros não conseguem andar próximos uns dos outros para criar mais ultrapassagens. As equipes sabem disso, mas não farão nada, pois têm seus próprios interesses: vencer. Tive um encontro com elas e tentei explicar nosso negócio: correr e entreter o público. Não é como jogar contra computadores e ser rápido em uma volta."

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