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Pastor Maldonado

Apenas alguns dias depois de assistir ao funeral de Hugo Chávez, presidente da Venezuela e principal financiador da sua carreira, o piloto Pastor Maldonado foi para o outro lado do mundo disputar a abertura da temporada 2013 da Fórmula 1. De luto, promete fazer jus ao apoio do ex-presidente. "Estamos tentando fazer o nosso melhor para compensar a Venezuela com bons resultados. É muito triste para todo o país, para mim também", completou Maldonado, que garantiu que continuará a ser patrocinado pela PDVSA, estatal do petróleo.

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Chegou a hora da verdade. Amanhã, a partir das 3 horas (de Brasília), os 22 carros entram na pista do circuito de Melbourne para disputar o treino de classificação do GP da Austrália, o primeiro da temporada de Fórmula 1. Só aí dará para saber quem começa em vantagem no campeonato.

Inicialmente, o conjunto a ser batido é a Red Bull do alemão Sebastian Vettel, que conquistou o título de pilotos e construtores nas três últimas temporadas. Assim como aconteceu no ano passado, seu principal adversário promete ser novamente o espanhol Fernando Alonso, da Ferrari. Mas existem outros candidatos.

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Motivado após uma arrancada na reta final da última temporada, Felipe Massa disputa mais uma temporada na Ferrari e será o único brasileiro no grid da Fórmula 1 em 2013 – Luiz Razia tinha acordo com a equipe Marussia, mas foi dispensado por causa de problema com patrocinador. Massa espera entrar na disputa do título deste ano, assim como o inglês Jenson Button, da McLaren.

Companheiro de Vettel na Red Bull, o australiano Mark Webber tentará neste ano finalmente deixar o papel de coadjuvante. Outro que espera estar na luta pelo título é o inglês Lewis Hamilton, que trocou a McLaren pela Mercedes. E até mesmo o finlandês Kimi Raikkonen, com uma equipe em ascensão (Lotus), acredita que pode surpreender os principais favoritos na luta para ser campeão.

Para Vettel, os resultados das últimas temporadas não influenciarão neste campeonato. "Eu não acho que isso faça diferença. Eu acho que a cada ano recomeçamos do zero. Acho que todo mundo tem a mesma chance", disse o piloto alemão, que entende que os testes coletivos da pré-temporada não mostraram qual equipe é a favorita. "Os testes deste ano não foram tão conclusivos como nos anos anteriores. Assim, chegamos aqui sem saber o que vai acontecer. Mas eu acho que será muito emocionante assim como todos os anos."

"Ninguém sabe quem pode vencer esta corrida neste momento. Temos que esperar e ver as respostas para algumas perguntas que os testes de inverno [europeu] não deram", afirmou Alonso. "Neste ano, com a manutenção das regras, espero que as cinco melhores equipes [Red Bull, Ferrari, McLaren, Mercedes e Lotus] tenham uma pequena vantagem e não tenhamos muitas surpresas nas primeiras corridas".

"Mas, dentro destas cinco melhores equipes, eu acho que é muito difícil ver realmente, após os testes de inverno, quem tem dois ou três décimos que podem fazer você ganhar. No momento, eu acho que está muito apertado e muito difícil de escolher um favorito", concluiu Alonso, que, com o novo carro da Ferrari, admitiu ter "muito mais confiança e otimismo para começar a temporada".

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