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Para Barrichello, dirigentes não têm noção dos riscos de se usar a asa móvel nas ruas de Mônaco | Mick Tsikas / Reuters
Para Barrichello, dirigentes não têm noção dos riscos de se usar a asa móvel nas ruas de Mônaco| Foto: Mick Tsikas / Reuters

A próxima corrida da Fórmula 1 será o GP da Espanha, no dia 22, mas Rubens Barrichello já está preocupado com o GP de Mônaco, marcado para 29 de maio. O brasileiro, que também é presidente da Associação de Pilotos da Fórmula 1, criticou a decisão da Federação Internacional de Automobilismo de liberar o uso da asa traseira móvel na corrida. Para o piloto da Williams, os dirigentes não têm noção dos riscos que existirão nas estreitas ruas de Montecarlo.

"Eu só acho que é errado. Eu adoraria ver as pessoas de cargos top sentadas no carro e tentar fazer o túnel com a asa aberta", afirmou, em entrevista ao site da revista Autosport.

Barrichello disse que os pilotos não foram ouvidos e revelou temer que acidentes graves ocorram no GP de Mônaco. "Na minha opinião, eles estão esperando algo ruim acontecer. E quando isso acontecer, eles vão simplesmente dizer 'Oh, no próximo ano nós não vamos usá-lo em Mônaco'. Os pilotos não foram escutados agora e eu acho que é a decisão errada", comentou.

O brasileiro acredita que o uso da asa móvel não deverá aumentar o número de ultrapassagens no GP de Mônaco. "Você vai tentar usá-la. Eu posso ver uma corrida com muitos safety car. Se eles ainda puderem ouvir, acho que Mônaco é o que é. Não é um local de ultrapassagens. Será que eles acham que podem introduzir a ultrapassagem pela asa móvel? Eles podem machucar alguém. Essa é a voz da experiência", disse.

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