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"Desorientado". É como Flavio Briatore disse estar após o anúncio do seu banimento da Fórmula 1 e qualquer outra categoria, ou atividade, ligada à Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Segundo o jornal italiano "La Gazzetta dello Sport", o ex-chefe da Renault pretende entrar com uma ação legal nos tribunais de Paris para provar sua inocência no caso Cingapura e pedir uma indenização pelo prejuízo à sua imagem.

"Estou desorientado", resumiu Briatore.

A expulsão do italiano do automobilismo foi decidida pelo Conselho da FIA, na última segunda-feira, em Paris, após a certeza da manipulação de resultados no GP de Cingapura de 2008. De acordo com a acusação, ele obrigou o piloto brasileiro Nelsinho Piquet a bater propositalmente, forçando a entrada do "safety car". O acidente beneficiou o outro piloto da escuderia, o espanhol Fernando Alonso, que venceu a corrida.

No dia 16 de setembro, Flavio Briatore deixou o comando da Renault. O mesmo aconteceu com Pat Symonds, na chefia de engenharia da equipe. Mas, diferentemente de Briatore, Symonds não está banido do automobilismo. Durante cinco anos, ele está impedido de retornar a competições da FIA.

A punição para a Renault foi mais amena. A escuderia francesa só terá problemas se voltar a cometer erros até 2011. Nelsinho, piloto diretamente envolvido no escândalo, recebeu a absolvição, enquanto Fernando Alonso foi considerado inocente.

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