Os familiares do heptacampeão mundial de Fórmula 1, Michael Schumacher, voltaram a pedir nesta terça-feira (31) respeito após a invasão de um jornalista disfarçado de padre no hospital de Grenoble, onde o alemão está internado devido a um acidente de esqui.
O pedido foi feito pela porta-voz do ex-piloto Sabine Kehm, que conversou com jornalistas. Segundo a representante de Schumi, apenas a esposa Corinna, os filhos Gina e Mick, e o irmão Ralf - também com passagem pela Fórmula 1 - estão autorizados a permanecer na unidade de saúde acompanhando a recuperação do alemão.
"Deixem trabalhar os médicos, e a família Schumacher passar tempo com Michael com tranquilidade", pediu Sabine.
A porta-voz ainda deu detalhes sobre o acidente do ex-piloto na pista de esqui da estação de Méribel, nos Alpes franceses, descartando que o caso tenha sido de imprudência.
"Seu capacete rachou, mas isso não significa que Michael esquiasse em grande velocidade", disse.
Segundo Sabine, Schumacher deixou a pista principal para ajudar um amigo que tinha sofrido uma queda. No tombo, bateu a cabeça com força em uma rocha, que provocou traumatismo craniano.
Hoje, foi divulgado pela manhã um novo boletim médico sobre o heptacampeão, revelando a realização de uma segunda cirurgia para conter a hemorragia cerebral existente. Ainda assim, os médicos garantiram que houve "ligeira melhora".
"A situação está mais bem controlada do que ontem", afirmou o médico Jean-François Payen em entrevista coletiva.
No fim do encontro com jornalista, a equipe que cuida de Michael Schumacher comunicou que só serão divulgadas novas informações a partir de agora se houver evolução no quadro de saúde do ex-piloto.
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