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O indiano Karun Chandhok, companheiro do brasileiro Bruno Senna na estreante Hispania, disse compreender a preocupação dos outros pilotos e equipes com as escuderias novatas. Mas ele afirmou considerar injusto as reclamações quanto ao ritmo mais lento que Hispania, Lotus e Virgin devem apresentar na temporada 2010 da Fórmula 1.

"Com toda a sinceridade, posso considerar estas preocupações em certa medida porque se eu estivesse na sua situação, então eu ficaria preocupado também. A última coisa que você quer no Q3, na última volta, quando o circuito está limpo, é ter alguém no seu caminho", afirmou, em entrevista ao site da revista inglesa Autosport.

Chandhok admitiu que só com uma milagre uma das equipes novatas da Fórmula 1 vai se classificar para a parte final do treino de classificação. "Mas primeiro de tudo eu ficaria espantado se alguma das equipas novas chegar ao Q3. E em segundo lugar, tenho um grande respeito e um grande conhecimento da história na Fórmula 1. Lembre-se que não há muito tempo, basta olhar para o início dos anos 2000, a diferença entre as primeiras e as últimas não era como é agora", disse.

O piloto indiano lembrou que o pole Jacques Villeneuve ficou mais de seis segundos à frente do último, o brasileiro Pedro Paulo Diniz, no treino do GP da Austrália de 1997. "Então, se ir mais para trás, olhar para 1997, por exemplo, quando Jacques Villeneuve foi pole [na Austrália] com Heinz-Harald Frentzen ao lado dele, eles tiveram uma vantagem de cinco ou seis segundos mesmo", comentou.

Sem testar o carro da Hispania, Chandhok admitiu que será um dos pilotos mais lentos no GP do Bahrein, na sua estreia na Fórmula 1. "Vai ser extremamente difícil. Nós não conseguimos fazer um teste, então não é nenhum segredo que vai ser um fim de semana muito difícil", justificou.

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