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Max Mosley, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), confirmou nesta sexta-feira que Nelsinho Piquet estará imune a processos se contar a verdade sobre a Renault no GP de Cingapura de 2008. A oferta é bem parecida com a feita aos pilotos da McLaren em 2007, quando o time britânico foi investigado por causa de documentos sigilosos da Ferrari encontrados em sua sede.

"Dissemos que, não sei exatamente com que palavras, se ele nos contar a verdade, ele não será processado individualmente. É exatamente o que aconteceu com Fernando Alonso (no caso de espionagem da McLaren em 2007)", diz Mosley, em entrevista à imprensa inglesa.

A McLaren recebeu uma multa recorde de US$ 100 milhões e perdeu todos os pontos no Mundial de Construtores. Lewis Hamilton e Fernando Alonso, agora na Renault, no entanto, não sofreram punições depois dos depoimentos e continuaram na briga pelo título de 2007. A equipe francesa participará de uma reunião do Conselho Mundial da FIA, em 21 de setembro, para esclarecer as acusações de que teria ordenado Nelsinho a bater no GP de Cingapura do ano passado para ajudar Fernando Alonso a vencer a prova.

"Uma das coisas ruins com a McLaren é que eles não disseram a verdade, e isso se voltou contra eles. Por outro lado, o que se alega ter sido feito aqui provavelmente é mais sério. Mas descobrir isso é assunto do Conselho, não cabe a mim dizer nada. Manipular uma corrida é ainda pior que trapacear."

Mosley disse que os documentos que circulam na internet, incluindo o depoimento de Nelsinho Piquet à FIA, parecem ser autênticos. Ele ainda confirmou que nada indica que Alonso sabia algo sobre alguma tentativa de manipular a corrida.

"Não vi nada que me pareça uma falsificação. Agora estamos esperando a versão da Renault, e só quando soubermos os dois lados da história podemos chegar a uma conclusão. Na maioria dos lugares se supõe que a pessoa é inocente até que se prove sua culpa, e é essa a situação no momento."

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