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O polêmico teto orçamentário decretado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) de 40 milhões de libras (cerca de R$ 130 milhões) para 2010 continua sendo alvo de críticas por parte das equipes. Depois de Ferrari e Toyota se mostrarem contra a regra que prevê privilégios às equipes que aceitarem o valor, Dietrich Mateschitz, dono da empresa de bebidas energéticas que financia a RBR e a STR na Fórmula 1, disse que pode tirar os quatro carros do grid ano que vem.

"Se as regras propostas para 2010 continuarem inalteradas, não vamos disputar o campeonato do próximo ano", afirmou Mateschitz ao jornal austríaco "Salzburger Nachrichten" desta segunda-feira.

O regulamento para 2010 diz que as equipes que correrem dentro do limite de custos terão vantagens para desenvolver os carros e alguns sistemas como a asa móvel. Com isso, o dirigente da marca austríaca acredita que muitas das equipes que estão na Fórmula 1 deixariam a categoria.

"As condições para 2010, no momento, tornam impossível entrar no campeonato, mas eu espero que haja uma reunião e uma solução antes do prazo limite de inscrições (para a temporada que vem, entre os dias 22 e 29 de maio). Senão, provavelmente apenas duas ou três equipes do grid entrarão no campeonato do ano que vem", disse, apontando para uma possível saída de Ferrari, Toyota, BMW, Renault e McLaren, além das equipes financiadas por ele.

Uma reunião entre a Associação dos Times de Fórmula 1 (FOTA) e Max Mosley, presidente da FIA, está marcada para antes do GP de Mônaco, dia 24 deste mês. O assunto principal será o limite de gastos da próxima temporada.

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