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Sebastian Vettel, da Ferrari, venceu a corrida na Malásia, mas admite que não tem condições de brigar de igual para igual com a Mercedes. | Diego Azubel/EFE
Sebastian Vettel, da Ferrari, venceu a corrida na Malásia, mas admite que não tem condições de brigar de igual para igual com a Mercedes.| Foto: Diego Azubel/EFE

O piloto alemão de Fórmula 1 Sebastian Vettel (Ferrari), tetracampeão mundial e vencedor do GP da Malásia deste ano, sua primeira vitória com a nova escuderia, afirmou nesta quinta-feira (9) que é “realista” sobre a situação da equipe no Mundial. “Acho que os objetivos não mudaram”, reforçou, se referindo ao fato de o time italiano ter de encarar a supremacia da Mercedes na competição.

Apesar de mostrar pouco otimismo em brigar até o fim pelo título, o alemão destacou a possibilidade de fazer de 2015 o primeiro passo para a recuperação total da equipe. A começar pelo triunfo na Malásia. “Foi uma grande vitória a que tivemos na Malásia. Especialmente para mim foi um dia muito emotivo, minha primeira vitória com a Ferrari”, comentou.

Segundo ele, foi bom para a equipe voltar a sentir o gosto de vencer uma prova, mas todos sabem que o caminho ainda é bem longo para desafiar os favoritos. Vettel lembrou também que só foram disputadas duas corridas neste ano, e que é preciso algumas corridas para identificar com precisão em que nível cada time está.

“Acho que temos uma compreensão suficiente [de que é preciso mais do que duas corridas para definir a qualidade do carro], mas o objetivo é confirmar o fato de que estivemos muito perto dos primeiros carros na Austrália e lutamos com a Williams pelo pódio”, disse. Na estreia, o brasileiro Felipe Massa foi o terceiro, pela Williams, e Vettel acabou em quarto. “Em geral, no começo da temporada, pode haver altos e baixos, e o que queremos é assegurar que temos bastante altos e não tantos baixos, mas é normal que em algumas corridas sejamos mais competitivos do que em outras”.

Tendo a Mercedes como superfavorita, a missão número 1 da Ferrari é garantir supremacia em relação às demais equipes. “Isso significa que estamos à frente de equipes fortes como Williams e Red Bull, e não só durante uma ou duas corridas mas, se tudo for bem, durante todo o campeonato”, falou. “Quando conseguirmos confirmar isso, então o objetivo será assegurar que a distância para Mercedes seja cada vez menor”, complementou.

Perto de Senna

Com a vitória de Sepang, Vettel está a apenas uma vitória em Grandes Prêmios do lendário Ayrton Senna (41 vitórias), embora não goste de fazer comparações. “Sei dos números de Michael [Schumacher, que ganhou 91], e é ridículo tentar imitar qualquer um em números”. “Acho que é muito especial ter vencido 40 corridas, o que foi muito difícil, e espero que a próxima vitória não esteja tão longe, mas acho que é algo que significa muito para qualquer piloto”, afirmou. Contudo, Vettel ressaltou que “hoje em dia provavelmente não é essas comparações não são completamente justas com os pilotos do passado, simplesmente porque temos mais corridas”, cerca de 20 atualmente, quando há algumas décadas ocorria metade dessas corridas, o que “obviamente aumenta as possibilidades de ganhar mais”.

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