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A Segunda Divisão do Para­­naense, que começa na tarde de hoje, está repleta de figurinhas conhecidas. Quem acompanhou a Série A do Estadual certamente viu jogar Safira, Warlley, Rafael Mineiro, Pequi, Edenílson, Mau­ro, Silvio, Dudu e Danielzinho. Esses e tantos outros só mudaram de casa para se tornarem protagonistas da Segundona.

A migração não é novidade. Só que agora não é mais um jogador aqui e outro ali. Para a montagem do elenco da Divisão de Acesso, os clubes trabalharam em três níveis de contratação: time completo, por bloco e avulso.

O exemplo do primeiro caso é o Londrina, que poderia muito bem se chamar Iraty B. O elenco do Tubarão tem nada menos que 13 jogadores que vestiram a camisa do Azulão entre janeiro e abril. A explicação é que todos eles pertencem à S.M. Sports, empresa parceira do time do Norte.

O supervisor de futebol do Londrina, Alencar Filho, acredita que essa parceria é importante para arrancar bem no campeonato. "Dá para manter uma base de pelo menos cinco jogadores titulares, juntando com outros mais experientes. Isso é fundamental, mas tem de ver dentro de campo", comenta.

Quem não tem time completo, vai de bloco. É o caso do Foz do Iguaçu, quase um misto entre Paranavaí e Roma. E não à toa, pois o técnico Richard Malka in­­dicou as contratações, principalmente vindas do time de Apu­carana, que dirigiu na elite. "Tra­­zer jogadores que estavam competindo na Primeira Divisão e que se conhecem é muito mais fácil. Mas o que ajuda mesmo são os resultados", diz o diretor administrativo e financeiro do Foz, Arif Osman.

Há, ainda, outra opção: atacar os avulsos. É o que fez o técnico Rogério Perrô, que comandou o Paranavaí durante quase todo o Paranaense e agora é o treinador do Toledo. Ele montou o time com atletas do próprio Vermelhinho, além de Arapongas, Corinthians-PR, Rio Branco e Roma.

Perrô sabe que o entrosamento vem com o tempo, mas conhecer o elenco de antemão acelera o processo. "O torneio é curto e tínhamos de investir em jogadores regulares, que renderam em seus clubes. Montamos assim uma equipe humilde, mas competitiva", conta Perrô.

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