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As novas investidas para trazer a Copa para Curitiba serão desencontradas. Enquanto o governo estadual tenta marcar uma audiência com Ricardo Teixeira para a semana que vem, a prefeitura negocia um outro encontro com o dirigente. O secretário municipal de Turismo, Luiz de Carvalho, pré-agendou uma conversa para o começo de dezembro, com a presença do prefeito Beto Richa.

As duas esferas não se comunicam direito. Em comum, apenas que nenhuma delas tem uma idéia bem definida sobre o que deve ser feito para que, em 30 de junho de 2008, Curitiba faça parte de uma das 10 ou 12 sedes que serão anunciadas para a Copa. "Agora é uma espera. Temos de aguardar a resposta da CBF", afirma Carvalho, pelo município. "A CBF é que nos dirá o que fazer", afirma o vice-governador Orlando Pessuti, pelo estado.

A falta de união mostrada até aqui talvez seja um dos problemas a disputar as atenções com os pontos positivos da candidatura: o projeto apresentado à Fifa, a Arena e a estrutura de sua capital. "Ou se faz uma estratégia comum com todas as partes envolvidas ou, mesmo tendo uma candidatura técnica muito forte, ficaremos expostos", afirma o presidente da Paraná Esporte, Ricardo Gomyde, que no começo era quem encampava a campanha pela Copa, mas acabou "escanteado" após a escolha da Arena.

Pessuti confirma que tem intenção de travar um diálogo mais mais íntimo com a prefeitura e também com o Atlético. Para a reunião com a CBF, o vice-governador já havia organizado um grupo que contaria com os deputados Alexandre Curi e Nelson Justus, mais o secretário estadual do Turismo, Celso Caron. A prefeitura e o Atlético forma informados do encontro pela reportagem. (MR)

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