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O zagueiro atleticano Rhodolfo fica com o rosto colado na bola em lance da partida de ontem , na Arena, contra o Goiás | Albari Rosa/Gazeta do Povo
O zagueiro atleticano Rhodolfo fica com o rosto colado na bola em lance da partida de ontem , na Arena, contra o Goiás| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Atlético 2x1 Goiás

Atlético: Neto; Élder Granja, Manoel, Rhodolfo e Paulinho; Chico, Vítor, Paulo Baier (Claiton) e Branquinho (Mithyuê); Maikon Leite (Ivan González) e Guerrón.Técnico: Sérgio Soares.

Goiás: Harlei; Rafael Tolói, Ernando e Marcão (Éverton) ; Douglas, Amaral, Wellington Monteiro (Marcelo Costa), Wellington Saci e Júnior (Carlos Alberto); Rafael Moura e Felipe.Técnico: Jorginho.

Estádio: Arena. Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS). Gols: Branquinho (A), aos 3/1º e Iván González (A), aos 23/2º e Rafael Moura (G), aos 37/2º. Amarelos: Marcão e Wellington Saci (G); Paulinho (A). Público e renda: não disponíveis.

O jogo

O gol do Atlético logo no começo da partida deixou o jogo previsível. Enquanto o Goiás foi para cima, o Furacão recuou esperando os contra-ataques. A estratégia deu certo. O Rubro-Negro marcou o segundo e, só quando administrava jogo, veio o desconto.

O Atlético não marcava gol há três jogos. Mas bastaram três minutos con­­tra o Goiás para o Furacão reencontrar o caminho das redes, fazer as pazes com a vitória e, assim, voltar a sonhar alto no Campeonato Brasileiro. Os protagonistas na Are­­na da Baixada foram Bran­­quinho e Iván González. Rafael Moura descontou no fim.

O triunfo por 2 a 1 marcou a primeira vitória de Sérgio Soares à frente do Rubro-Negro. E pode também ter um significado especial para o time atleticano, o de dar um fim à fase de transição após a saída de Paulo César Carpegiani, há duas semanas.

Nos dois jogos anteriores com o novo comandante, o clube só ha­via marcado um ponto. Con­­tudo, com a ajuda de seus adversários diretos, o triunfo de ontem nunca deixou o Atlético tão perto da Zona da Libertadores. São apenas três pontos de distância do Co­­rinthians.

Está certo que o Timão ainda joga hoje, contra o Guarani, no Brinco de Ouro. Mas não custa lembrar que o time dirigido pelo técnico interino Fábio Carille só marcou dois pontos nas últimas duas partidas. Antes deste confronto, as chances de o Furacão chegar ao torneio continental são de 12 %. E no próximo fim de semana o Atlético tem um confronto direto contra o Fluminense.

"Será um jogo difícil, mas temos de vencer para ficar mais perto ainda da Libertadores", afirmou o meia Branquinho. "O Flu­­minense não vai vir todo atrás (e fica melhor para jogar). Temos de segurar a bola mais na frente mas não sofrer os contra-ataques", alertou.

A virada na fase rubro-negra também se estendeu ao setor ofensivo. Depois de cinco rodadas, um atacante voltou a marcar. Se o primeiro gol havia sido do meia Branquinho, aos 3/1.º, em um chute forte de fora da área, a confirmação do triunfo veio com o paraguaio Iván González, de cabeça, aos 23 da segunda etapa. O cruzamento foi de Claiton, a bola ainda foi tirada de dentro do gol pelo zagueiro alviverde, mas o bandeira confirmou o gol.

Antes, a última vez que um atacante tinha marcado pelo time da Arena havia sido contra o Botafogo, seis rodadas atrás. O gol havia sido feito por Guerrón no último minuto. O atacante equatoriano retornou ontem, depois de disputar dois amistosos pela seleção do Equador. Mas o dia era de outro estrangeiro.

A nota triste do jogo de ontem foi, novamente, a briga entre as torcidas Ultra e Fanáticos, fora do estádio, após a partida.

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