São 15 vitórias consecutivas superando as 14 dos antigos recordistas Brasil, França e Austrália e 35 jogos de invencibilidade, igualando a série tupiniquim de 1993 a 96. Números que fazem da Espanha a seleção a ser batida e aumentam a expectativa para o provável duelo com a seleção brasileira na final da Copa das Confederações.
Mas como joga esse time, que não perde desde novembro de 2006, conquistou a Eurocopa 2008 e lidera fácil o seu grupo das Eliminatórias? Apesar de o técnico ter mudado Luis Aragonés deu lugar a Vicente del Bosque após a Euro , de uma forma bem parecida durante todo esse tempo.
Del Bosque só fez duas mudanças. Tem preferido o zagueiro Albiol a Marchena e o meia Riera a David Silva. Na Copa das Confederações, não conta com dois meio-campistas importantes: Marcos Senna brasileiro naturalizado e Iniesta, substituídos por Xabi Alonso e Fábregas.
Uma linha de quatro defensores protege o goleiro Casillas: Sergio Ramos, Puyol, Albiol e Capdevila. O lateral-esquerdo apoia mais do que o direito, zagueiro de origem. No meio, Xabi Alonso (assim como Senna) é mais defensivo. Xavi e Fábregas, caindo pela direita, trocam de posição constantemente. Parceria que o primeiro se acostumou a fazer com Iniesta no Barcelona. Riera atua aberto pela esquerda. Os quatro sabem jogar e marcar.
Fazer gols é tarefa da dupla Fernando Torres, pela direita, e David Villa, pela esquerda. Ambos se mexem muito e são matadores.
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Gênio
Celso Roth (foto 1)
Perdendo por 1 a 0 para o Santos, reforçou a marcação na intermediária do Atlético-MG para roubar a bola e aproveitar a velocidade do trio ofensivo Evandro, Éder Luís e Diego Tardelli. Acabou vencendo por 3 a 2.
Professor pardal
Waldemar Lemos (foto 2)
Até armou bem o Atlético contra o Palmeiras. Mas não resistiu à tentação de recuar quando estava ganhando Renan entrou só para marcar na lateral e Valencia foi puxado para trás. O castigo veio com o empate no último minuto.
Operário-padrão
Carlos Alberto (foto 3)
Deslocado para a ala direita, o volante tem se destacado no esquema de Roth no Galo. Fecha bem os espaços quando o adversário tem a bola e avança ao ver brechas. Assim, fez o terceiro gol do time na vitória sobre o Santos.
Peladeiro
Anderson (foto 4)
A defesa reserva do Cruzeiro já estava perdida contra o Barueri. Mas Anderson não precisava colaborar tanto ao tentar sair jogando e perder para Márcio Careca fazer 3 a 2 para os paulistas, que ainda marcariam mais um.
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