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Maringá já havia feito vários jogos, mas nunca com full pad – na maioria dos casos faltava apenas o capacete | Divulgação / Maringá Pyrus
Maringá já havia feito vários jogos, mas nunca com full pad – na maioria dos casos faltava apenas o capacete| Foto: Divulgação / Maringá Pyrus

Jogo

O jogo entre Londrina Barons e Maringá Pyros começa a partir das 13h30, no campo do bairro Cafezal (Rua Ananias Fonseca da Silva)

  • Partida ganhou até cartaz

O nome, a quantidade de jogadores em campo e uma das metas são familiares: futebol, 11 atletas para cada lado e o gol. Mas não se trata do esporte mais praticado em todo o planeta, e sim do futebol americano, febre nos Estados Unidos e que a cada ano ganha mais adeptos no Brasil. Neste domingo (28), o Maringá Pyros fará sua primeira partida oficial com todo o equipamento de proteção necessário para o jogo: capacete, shoulder (ombreira), seven pieces (conjunto para proteção de pernas e partes íntimas), rib protector (protetor de costelas) chuteira para futebol americano e luvas. A equipe enfrentará o Londrina Barons, na casa do adversário, às 13h30.

Os jogadores de Maringá já haviam feito várias partidas, mas nunca com full pad (equipamento completo). Na maioria dos casos, faltava apenas o capacete. Todo o equipamento usado pelos atletas tem um preço alto, que gira em torno de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil. "É um investimento que cada atleta precisa fazer para si mesmo", destacou o quarterback e capitão do time Bruno Hideki Miyasaki, que também é presidente da Associação Atlética de Futebol Americano Maringá Pyros (AAFAMP).

Diferente de outros esportes, a relação de Maringá com Londrina é excelente. Os dois times, inclusive, já se uniram uma vez e montaram um único elenco para jogar. Apesar disso, ninguém vai querer sair do amistoso com derrota. "Normalmente, Maringá e Londrina não se dão bem, mas no futebol americano somos parceiros. Mesmo assim, queremos entrar para ganhar e dar moral para nossos jogadores", disse Miyasaki.

Além da estreia do material completo, o jogo serve como uma espécie de preparação para a Copa Paraná de Futebol Americano, marcada para setembro. O evento será de integração, com a intenção de fomentar o esporte no estado. Além dos dois times, estão confirmadas duas equipes de Curitiba, uma de Foz do Iguaçu e uma de Dois Vizinhos.

Pyros quer aumentar quantidade de atletas

O grande sonho do Maringá Pyros é disputar o Campeonato Paranaense da modalidade no ano que vem. Para isso, o elenco precisa praticamente dobrar. Atualmente o grupo conta com 27 jogadores, sendo que o ideal para uma competição como o estadual seria de 45 atletas. "O campeonato é longo e tem muita gente que se machuca", explicou o capitão do time.

Para ampliar o elenco, a AAFAMP deixa o espaço de treinamentos sempre aberto. Como no Brasil ninguém nasce querendo se tornar jogador de futebol americano - pelo menos por enquanto -, a intenção do Pyros é receber sempre mais atletas. "Na maioria das vezes é indicação ou contato na rede social. Vemos que o cara tem vontade e tem garra, então chamamos", citou. "É um esporte bem democrático porque precisa correr, saltar e tudo mais. Alguns jogadores vêm do sedentarismo. O gordinho da escola também tem lugar no time."

Para conhecer os treinamentos e participar do time é fácil, basta entrar em contato com os atletas através da página do grupo no Facebook. Os treinamentos são todos os domingos, às 9 horas, na Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Campeonato Paranaense

Neste ano, o Campeonato Paranaense de Futebol Americano reuniu oito equipes, sendo seis de Curitiba: Coritiba Crocodiles (que foi pentacampeão estadual), Brown Spiders, Guardians Saints, Hurricanes, Predadores e UFPR Legends.

O torneio também contou com dois times do interior, o Foz do Iguaçu Black Sharks e o Ponta Grossa Phantoms.

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