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Torcedores vão para o gramado do Stade de France  na partida entre França e Alemanha após atentado terrorista em novembro, | AFP/
Torcedores vão para o gramado do Stade de France na partida entre França e Alemanha após atentado terrorista em novembro,| Foto: AFP/

A Eurocopa começa em 100 dias, de 10 de junho a 10 de julho, na França, mas muitas incertezas ainda pairam sobre o torneio de seleções, tanto em termos esportivos, quando em termos de organização, principalmente no que diz respeito à segurança.

Os atentados que abalaram o país em janeiro e novembro do ano passado, fizeram do torneio um evento de alto risco, no qual a segurança das delegações esportivas e dos torcedores envolverá um forte esquema policial.

Os organizadores estão em contato direto com as autoridades, o planejamento em conjunto para a Euro começou apenas em dezembro, depois da Conferência do Clima (COP21).

“A cooperação entre o Estado e o organizador em termos de segurança precisa estar baseada num intercâmbio eficiente”, explica Jacques Lambert, presidente do Comitê Organizador da Euro-2016.

“Um dos pontos chaves é a transição nos estádios, entre o momento em que o torcedor passa do perímetro de segurança do Estado, para chegar a área sob responsabilidade do organizador. É nesse momento que o dispositivo precisará ter eficiência máxima”, enfatiza.

O Ministério do Interior precisará encontrar um ponto de equilíbrio entre a divulgação de medidas de segurança para deixar o grande público mais sereno, e a necessidade de manter parte do esquema em sigilo, para não fornecer informações indevidas a eventuais terroristas.

Além dos estádios, outro ponto chave será as ‘fan-zones’, espaços dentro das cidades-sede em que torcedores poderão acompanhar os jogos em telões, com show e outras atrações, como aconteceu na Copa do Mundo no Brasil-2014.

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