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Nathan, do Atlético: cobiçado por europeus | Rafael Ribeiro/ cbf
Nathan, do Atlético: cobiçado por europeus| Foto: Rafael Ribeiro/ cbf

Depois de um começo arrasador, com 12 gols em dois jogos, a seleção sub-17 tem hoje o seu compromisso mais complicado no Mundial, disputado nos Emirados Árabes. Sob o comando do meia Nathan, do Atlético, a equipe encara o México, atual campeão, às 14 h (de Brasília).

Camisa 10 da equipe, o garoto de Blumenau que há cinco anos defende o Rubro-Negro, tem a missão de recuperar a movimentação da meia-cancha brasileira, que ‘enroscou’ após aplicar duas goleadas – 6 a 1 sobre Emirados Árabes e Eslováquia. Fechou a fase de grupos vencendo Honduras por ‘apenas’ 3 a 0. Pelas oitavas, 3 a 1 na Rússia. Um novo triunfo garante a seleção na semifinal e reforça os holofotes sob um novo sonho de consumo do futebol europeu.

O sucesso de Nathan no Mundial, com quatro gols, despertou a cobiça de Barcelona, Real Madrid e Roma, como contou à Gazeta do Povo a mãe do jogador, Adriana Cristina de Souza. "O telefone não para. Muitos clubes do exterior estão interessados. O Grêmio também. Alguns se mostraram dispostos a pagar a multa rescisória. Mas vamos esperar para saber o que ele quer. Se é sair ou renovar com o Atlético. A decisão é dele", disse Adriana, sem quantificar qual o valor da multa para tirar o garoto do Furacão antes de 2015, quanto se encerra o contrato firmado em 2009.

Nathan chegou ao Rubro-Negro depois de passar por testes no Figueirense, Grêmio e Inter. "Ele foi visto por Klauss Lopes Camara, um olheiro do Atlético. E nós optamos pelo clube porque sentimos como se ele fosse para uma casa, por todo o cuidado, o acompanhamento, por darem estudo, atenção", contou a mãe.

Hoje, ela usa o whatsapp – aplicativo de bate-papo no celular – para saber das curiosidades que o filho conta da rica Abu Dabi e do ambiente da seleção, onde espera ver confirmada a previsão do técnico Alexandre Gallo. "Antes da viagem a CBF chamou todos os pais para visitarem os CT de Cotia [em São Paulo] e o treinador disse para nós que o Nathan chegou na seleção para não sair mais", conta a mãe.

Sem empresário, o destino do jogador é comandado pelo pai, José Carlos, que ontem estava em São Paulo para negociar um patrocínio pessoal para o meia, procurado pelas poderosas Nike e Adidas. Interesse que reforça a vocação para ser um futuro craque.

Ao vivo

Brasil x México, às 14 h, na Band e SporTV.

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