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Bernardes admite que tem de fazer "engenharia terrível" para treinar elenco com 50 jogadores | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Bernardes admite que tem de fazer "engenharia terrível" para treinar elenco com 50 jogadores| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

O primeiro turno do Campeonato Paranaense representou um estágio de filtragem no CT do Caju. Nas contas de Arthur Bernardes, o grupo sub-23 do clube contou com 50 jogadores durante esse período, o que obrigou o treinador a uma "engenharia terrível" para colocar 11 em campo. Vencida essa dificuldade, e com um time titular esboçado, o Furacão espera realizar um segundo turno brigando pelo título.

"O trabalho não é apenas de três pontos. Temos que fazer uma engenharia terrível para treinar quase 50. Na realidade o número exato são 50 e ninguém sabe. Então você treinar três já é complicado, imagina 50 ao mesmo tempo e querendo jogar 11", avaliou Bernardes, em entrevista ao veículo oficial do clube.

Nas 11 partidas da etapa inicial do Estadual, Bernardes deu oportunidade para 26 atletas entre os 50 que estão trabalhando de mostrar em campo do que são capazes. Equipe que teve como base jogadores já mais experimentados no time de cima.

Jogaram todas as partidas o goleiro Santos, o lateral-esquerdo Héracles e o zagueiro Bruno Santos. Com um jogo a menos, aparecem o volante Renan Foguinho, o zagueiro Erwin e o meia Renato, os dois últimos jovens que receberam suas primeiras chances nesta temporada.

"Nós temos que ir filtrando, filtrando até achar a melhor qualidade possível e isso só aparece nos jogos. Você só vai saber se o cara é bom se você botar pra jogar. Aí você vai descobrir que uns falham, uns tremem um pouquinho, outros estão se adaptando", comenta Bernardes.

O período de "depuração", no entanto, aparentemente vai chegando ao fim. Na vitória sobre o Operário, no sábado, por 3 a 0, o Rubro-Negro foi a campo com uma formação próxima do ideal. "O segundo turno promete uma performance muito melhor. Eu já conheço a equipe, a equipe já conhece o meu sistema de trabalho e a margem de erro começa a cair", diz o técnico.

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