Com mais dois jogos na Arena da Baixada com portões fechados pelo Brasileiro, o Atlético faz as contas para reencontrar seu torcedor. O clube cumpre suspensão imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela briga de torcedores atleticanos e vascaínos na partida na Arena Joinville, n última rodada da competição no ano passado.
"A torcida é o ponto fundamental para a nossa equipe, para incentivar a gente e botar pressão no adversário", disse o meia Marcos Guilherme, que revelou a ansiedade de todo o grupo para voltar a jogar em casa com presença de público. "Temos ainda mais dois jogos sem eles [torcedores]. Vamos fazer de tudo para buscar os pontos, para quando eles voltarem já termos nos acostumados com o campo e nos tornarmos ainda mais fortes", completou.
No total, o Atlético cumpriu cinco jogos com presença de público, mas longe de Curitiba, quando jogou em Florianópolis, Brasília, Maringá duas vezes e Uberlândia todos antes da parada para a Copa do Mundo. No pós-Copa, são mais quatro jogos na Arena com portões fechados dois já foram cumpridos, contra Criciúma e domingo, na derrota por 3 a 0 para o Fluminense. O Furacão terá de jogar em casa sem torcida contra Botafogo (na 14ª rodada) e Bahia (na 17ª rodada).
O reencontro com o torcedor será apenas na 19ª rodada, no feriado de 7 de setembro, contra o Palmeiras. Antes, o clube deve atuar pela Copa do Brasil na Arena, em dia e adversário ainda indefinidos, já que estreia na competição só na quarta fase por ter disputado a Libertadores este ano. "A gente sabe que é horrível jogar sem torcedor. Nossa torcida impulsiona muito o time. Esperamos que acabe logo esse tempo sem a torcida, que eles possam voltar e a gente presenteá-los com vitórias. Estamos ansiosos para ver o torcedor na arquibancada", acrescentou o técnico Doriva.
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