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O meia Everton está garantido para o duelo com o Internacional | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
O meia Everton está garantido para o duelo com o Internacional| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Estádio

Desalojados pela Copa, oponentes têm forma distinta como inquilinos

Adversários na Copa do Brasil, hoje, às 21 h, Inter e Atlético têm em comum o fato de estarem temporariamente desabrigados por causa da Copa do Mundo. Mas enquanto Beira-Rio e Arena não ficam prontos, a saudade de casa traz efeito inverso em ambos. Enquanto o Furacão está invicto como mandante, o Inter perde quase 40% dos pontos diante do torcedor. Após 27 jogos, o Colorado soma 62,9% de aproveitamento nos cinco estádios que usou como lar adotivo. No Estádio do Vale, palco do confronto de abertura das quartas de final da Copa do Brasil, o desempenho gaúcho cai para 55,5%. Das três derrotas como mandante em 2013, duas ocorreram em Novo Hamburgo.

Contra o próprio Atlético, na 13ª rodada do Brasileiro, o Inter escapou do revés ao arrancar um empate no fim da partida. Na última rodada, diante da Portuguesa, a equipe comandada por Dunga não teve a mesma sorte e perdeu por 1 a 0. O Furacão tem rendimento de 76,1% nos jogos em Curitiba.

Quebrar escritas tem sido recorrente para o Atlético em 2013. O clube já derrubou a invencibilidade de 52 jogos do Atlético-MG como mandante e também conseguiu, pela primeira vez na história, uma vitória sobre o Flamengo no Maracanã. E é nesse embalo que o time de Vagner Mancini encara o Inter hoje, às 21 h, em Novo Hamburgo (RS), pela Copa do Brasil. Em 16 participações até agora, a fase de quartas de final é o limite do Furacão no torneio, situação que a torcida espera começar a mudar a partir de hoje. O duelo de volta do confronto está marcado para 23 de outubro, na Vila Capanema.

Ao todo, o Rubro-Negro foi eliminado sete vezes nas quartas da competição de mata-mata. A sina começou em 1992, contra o Palmeiras, passou pelo Corinthians, em 1997, e seguiu com Botafogo, em 1999. Na década passada, Timão (2002) e Fluminense (2007) aumentaram o tabu, que ganhou força nas duas últimas edições do torneio contra os futuros campeões Palmeiras e Vasco (veja os resultados nesta página).

Apesar de estarem separados por apenas uma posição no Brasileiro – o Rubro-Negro é o terceiro e o Colorado é o quinto – a fase é bastante distinta. Enquanto os gaúchos vêm de duas derrotas consecutivas e o técnico Dunga está ameaçado no cargo, a equipe paranaense venceu seus dois últimos compromissos. Mas isso está longe de significar alguma vantagem para os comandados de Mancini.

"Não podemos cair na armadilha de achar que somos favoritos", ensina o treinador, em entrevista à rádio oficial do clube. "O Inter tem um elenco fortíssimo e as coisas se conquistam dentro de campo. Precisamos fazer um bom jogo e marcar para passar a ter chance", adiciona o técnico, que tem dois desfalques para o duelo: o volante Bruno Silva e o meia Zezinho.

O meia Paulo Baier, que após uma recontagem de seus gols no Nacional agora soma 97, admite que será fundamental iniciar os 180 minutos contra o Inter balançando a rede fora de casa. Ainda mais com o retrospecto ruim do adversário como mandante no Estádio do Vale. Sem o Beira-Rio, em reforma para a Copa do Mundo, o Colorado só venceu 55% dos pontos em Novo Hamburgo, cidade que fica a 42 km da capital Porto Alegre.

"Temos de tentar fazer gol. O mais importante é isso porque tem um peso muito grande para o confronto", lembra o Maestro, que esteve em campo no 2 a 2, em agosto, pelo Brasileiro.

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