Claudinei Oliveira acredita que o Atlético tenha condições de pontuar nas partidas fora de casa| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo
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Doze rodadas atrás, o Atlé­­ti­co começou sua derrocada no Brasileiro – venceu apenas 25% dos pontos disputados de lá pra cá. Nesse período, tem os piores números ofensivos do campeonato. Foram seis gols marcados, 3,5 vezes menos do que o São Paulo, adversário de hoje, às 19h30, no Morumbi.

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Terceiro colocado, o Tri­­co­­lor paulista balançou a rede 21 vezes nas últimas 12 partidas – número superado apenas pelo líder Cruzeiro (22). O confronto de extremos, no entanto, é crucial para o Furacão, 12.º colocado, tentar se distanciar da zona de rebaixamento. Hoje, quatro pontos separam a equipe da área da degola. Assim como a má pontaria tem afastado os gols.

Até o Criciúma, ataque menos letal da Série A (16), tem um gol a mais do que o Fu­­ra­­cão no período de jejum. Ao todo, o time da Baixada tem 28. "Temos de melhorar as finalizações", cobra o técni­co Clau­­dinei Oliveira, contratado em setembro, mas que ainda não conseguiu fazer o ataque recuperar a precisão da primeira parte da competição.

Com o treinador, que estreou na última rodada do primeiro turno (7/9), contra o Palmeiras, na Arena, o Atlé­­ti­­co faz meio gol por jogo: quatro em oito duelos.

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Nesse período, foram 87 chu­­tes, mas só 27 arremates tiveram direção, resultando em apenas 3,2 finalizações certas a cada 90 minutos. Números que explicam a insatisfação do técnico, que chegou a fazer treinos específicos na semana para evitar tanto desperdício. "Temos criado e feito poucos gols. Esperamos ser mais felizes. Se nós conseguirmos ser mais efetivos, temos uma grande chance de ter êxito nesta partida", diz. Em toda a Série A, o Furacão só acertou 96 chutes no alvo, rendimento melhor apenas do que o do Bahia (93).

Fora do duelo porque está com a seleção olímpica, o atacante Douglas Coutinho simboliza a péssima fase rubro-negra. Ele é o artilheiro atleticano no Nacional, com sete gols, mas parou de marcar há exatas 12 rodadas. O meia Bady deve ser o substituto, mas Carlos Alberto também pode estrear.

A seca dos atacantes Cléo e Marcelo, titulares hoje, não é tão grande. O primeiro fez de pênalti na vitória sobre o Co­­rinthians, enquanto o segundo marcou no triunfo anterior, diante do Vitória, seis rodadas atrás.

O problema maior, porém, será mudar o comportamento da equipe como visitante. São seis fracassos consecutivos nesta condição. Pior, no Morumbi, a última comemoração atleticana aconteceu há 31 anos, com um magro 1 a 0, em 1983.

Placar que seria bem-vindo na fase atual. "Acho que o São Paulo é um grande adversário, mas já perdeu no Mo­­rumbi também, assim como faz tempo que não ganhamos fora [16 de julho, sobre o Flamengo]... A gente conse­­gue vencer desde que esteja organizado e que o que estamos pensando encaixe direitinho", explicou Claudinei, que não terá também o volante Deivid, suspenso.

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João Paulo e Paulinho Dias disputam a vaga em um Atlé­­­­tico compacto e que, de novo, vai apostar nos contra-ataques.

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