Momento político impediu participação do Atlético em campanha contr ao câncer| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Vivendo um momento político conturbado, com eleições a menos de dois meses e enormes dúvidas sobre o pagamento da conta da Arena da Baixada, a direção do Atlético desistiu de disputar a partida deste domingo (18), às 16h, contra o Corinthians, em Curitiba, sem o escudo no uniforme. A iniciativa seria uma homenagem às vítimas do câncer de mama, doença que mata 14 mil mulheres por ano, em ação da campanha Outubro Rosa. O convite partiu da secretaria estadual de saúde.

CARREGANDO :)
Veja também
  • Petraglia elogia ‘senso de justiça’ de Richa após governador reconhecer valor final da Arena
  • Prefeitura se surpreende com decisão de Richa em aumentar repasse à Arena da Baixada
  • ”Indomáveis” ameaçam processar Pedroso após queixa-crime do caso WhatsApp

Paraná, que enfrenta o Vitória nesta sexta (16), em Salvador, pela Série B, e Operário, que decide o acesso à Série C no domingo, contra o Remo, em Belém, aceitaram o convite e não vão ostentar seus maiores símbolos neste fim de semana.

Publicidade

O receio da cúpula liderada por Mario Celso Petraglia é que a retirada do símbolo poderia servir de munição para a oposição atleticana no pleito de dezembro. A questão foi explicada em reunião com a direção da campanha. O Furacão vai entrar no gramado com um agasalho sem escudo, mas utilizará a camisa tradicional durante o duelo contra o líder.

Campanha

Chamada ‘Escudos pela Vida’, a ação consiste em retirar os escudos das equipes para representar as mulheres que, por causa da doença, perderam um símbolo de sua feminilidade para o câncer de mama. Ao mesmo tempo, a intenção é alertar a sociedade sobre a detecção precoce da doença através de exames preventivos.Os torcedores também receberão, além de material informativo, um adesivo para demonstrar apoio à ação.

“Toda ação que estimula as pessoas a refletir sobre o cuidado com a saúde é muito bem-vinda. A proposta de levar o assunto ao campo de futebol, um ambiente eminentemente masculino, colabora para essa reflexão e, por isso, apoiamos a ideia”, diz o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto.