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Danilo, Dirceu e Crislan em lance de ataque atleticano | Jonathan Campos / Gazeta do Povo
Danilo, Dirceu e Crislan em lance de ataque atleticano| Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo
  • Dirceu marcou o gol do Londrina no primeiro tempo
  • Atlético conseguiu o empate no segundo tempo com Edgar Junio
  • Danilo divide a bola com o atacante Douglas Coutinho
  • Weverton tenta passar entre dois atleticanos
  • Germano (ao fundo) observa disputa de bola no duelo entre Atlético e Londrina

O Atlético não depende mais de si para vencer o segundo turno do Campeonato Paranaense. O Furacão empatou por 1 a 1 com o Londrina, na tarde deste sábado, no Ecoestádio Janguito Malucelli, e agora precisa de um tropeço do time londrinense para chegar à liderança.

O Tubarão, que perdeu o 100% de aproveitamento no returno, agora tem 19 pontos, contra 17 do Atlético. O J. Malucelli, com 15, enfrenta o Operário, neste domingo, no Germano Krüger, e pode subir ao segundo lugar.

O zagueiro Dirceu, que pertence ao Coritiba, fez o gol do LEC, aos 16 do primeiro tempo. O Atlético foi buscar o empate aos 33 da etapa final, em um gol contra de Gilvan que o árbitro deu para Edigar Junio.

O confronto entre os líderes teve o maior público rubro-negro no Paranaense-2013: 5.189 pagantes. No próximo fim de semana, o Atlético recebe o Arapongas, enquanto o Londrina encara o Operário, no Estádio do Café.

O jogo

O Atlético entrou em campo com Renan Foguinho e Harrison de volta ao meio de campo. A nova composição do setor demorou a encaixar. Foram muitos passes errados e dificuldade na marcação. O Londrina tirou proveito dessas falhas e rapidamente começou a dominar a partida. Quando era melhor, o time do interior fez o gol. Bola levantada na área por Bruno e cabeceio de Dirceu, que subiu livre quase na pequena área.

Atlético 1x1 Londrina

A desvantagem abateu o Furacão, que levou quase dez minutos para se reequilibrar na partida. Nesse tempo, o Londrina esteve mais perto do gol.

A diferença era notada quando os times tinham a bola no pé. Enquanto o Tubarão administrava melhor o tempo, à espera do momento exato de atacar. O Rubro-Negro acelerava demais o jogo, errando passes. Zezinho era o termômetro do time. Quando entrava na partida, a equipe chegava bem ao ataque. Quando sumia, o Atlético mal passava do meio-campo.

Em um bom momento rubro-negro, Héracles soltou uma bomba de fora da área. A bola bateu na mão de Dirceu, a torcida pediu pênalti e o árbitro Rafael Traci mandou seguir o jogo.

Arthur Bernardes conseguiu a melhor sintonia do Furacão ao longo do segundo tempo, com uma série de mudanças. Primeiro, inverteu Zezinho com Hernani. Depois pôs Marcos Guilherme, Edigar Júnio e Lucas Dantas. Por sugestão de Renan Foguinho, o time passou a atuar com três zagueiros. No meio eram quatro jogadores e três atacantes. Bem organizado, o Atlético empurrava para trás um Londrina que desistia de atacar.

Cláudio Tencati primeiro tirou Neílson, que levava preocupação constante à defesa atleticana. Depois sacou Weverton, que era o melhor atacante em campo, puxando os contragolpes londrinenses.

O Atlético chegou ao empate aos 33 do segundo tempo. Escanteio cobrado por Marcos Guilherme pela esquerda. Gilvan, sozinho na pequena área, mandou contra a própria rede. O árbitro deu gol para Edigar Junio.

O empate e o melhor momento do Atlético incendiaram o Ecoestádio. A torcida parecia convicta de que o time mais uma vez chegaria à vitória nos minutos finais. Douglas Coutinho quase fez um golaço de fora da área. O chute na gaveta foi defendido por Danilo.

O Tubarão teve duas boas chances em contra-ataque, com Alexandre Oliveira e Gilvan – Santos pegou as duas. No fim, o empate deixou o Londrina satisfeito por manter a liderança e os atleticanos com a certeza de que era possível ter derrubado o líder do turno.

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