Diretoria do Atlético quer alcançar 30 mil sócios até o fim do ano.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O Atlético estreia na fase de grupos da Copa Libertadores nesta terça-feira (7), às 21 horas, contra a Universidad Católica, do Chile, em campanha aberta para minimizar os clarões da Arena da Baixada. Aposta do clube para turbinar o número de associações, o torneio continental ainda não surtiu – nem de longe – o resultado esperado.

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Contra o colombiano Millonarios, na primeira fase, por exemplo, o estádio recebeu apenas 23.610 pessoas – a capacidade liberada é de 42.330. Na eliminatória seguinte, diante do paraguaio Deportivo Capiatá, o público foi ainda menor: 22.721. Taxa de ocupação ligeiramente superior a 50%.

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Segundo o presidente Luiz Sallim Emed, a Libertadores até ajudou a brecar a debandada natural de sócios no início do ano. Porém, a luta contra as cadeiras ociosas está longe de terminar. Atualmente, o Furacão conta com aproximadamente 22 mil associados. A meta é fechar o ano com pelo menos 30 mil.

“Não é uma coisa espetacular, mas já é uma tendência de reversão. Historicamente muita gente desiste nos primeiros meses por causa das férias”, fala Sallim, que fez um apelo ao vivo na página do Atlético no Facebook nessa segunda-feira (6) para motivar a torcida a abraçar a causa.

“Queremos enfatizar que é muito importante a participação do torcedor. Além de ser muito mais vantajoso, sabemos que há muita gente que pode ser sócia e que ainda não é. Mesmo se associando no dia do jogo você entra no estádio e vê um jogo de Libertadores”, enfatiza o dirigente.

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A estratégia de deixar mais caro o ingresso para as partidas internacionais (o tíquete avulso custa R$ 150) é utilizada para tentar fidelizar a torcida com base no custo-benefício. Porém, o clube está ciente que terá de investir em publicidade para alcançar o objetivo.

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“Vai ter campanha, há necessidade disso, de fortalecer a nossa ideia de sócios. Se cada sócio trouxer mais um amigo, temos estádio lotado”, projeta Sallim.

Além do alento financeiro, a Baixada cheia também representa um empurrão importante para o desempenho da equipe em campo. Decisivo, quem sabe, para o Atlético começar bem a fase de grupos contra os chilenos.

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“É fundamental. Já escutei vários jogadores de time grande dizendo que sentem a pressão em jogar aqui quando a Arena está lotada. E tenho certeza que sentem mesmo. Quando o Caldeirão ferve é muito difícil de perdermos”, diz o atacante prata da casa Pablo, dono de 12 cadeiras na Arena, e titular nesta terça contra a Católica.

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