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Na base da bola parada, Paulo Baier comandou o meio de campo do Atlético: especialidade, porém, não foi suficiente para livrar o time da derrota | Eduardo Martins/ A Tarde/ Futura Press
Na base da bola parada, Paulo Baier comandou o meio de campo do Atlético: especialidade, porém, não foi suficiente para livrar o time da derrota| Foto: Eduardo Martins/ A Tarde/ Futura Press

O Atlético voltou a sofrer da triste rotina que o acompanha neste início de Campeonato Brasileiro: o ataque funcionando, mas a defesa errando em demasia, o que culminou na derrota por 3 a 2 para o Vitória, ontem, no Estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana.

A instabilidade mais uma vez foi a companheira do Ru­­bro-Negro em campo. Lá na frente, o time construiu as jogadas e deu trabalho ao go­­leiro Wilson, que contou com a sorte em duas bolas na trave, mas não impediu os gols de Éderson, artilheiro do Brasileirão com 4 gols, e do zagueiro Luiz Alberto. Com os gols marcados, o Atlético tem o ataque mais positivo da competição ao lado do Cruzeiro, com 11 tentos.

Em compensação, a defesa errou muito, falhou no posicionamento nos dois primeiros gols do rubro-negro baiano – marcados por Cáceres, Maxi Bianchucci –, e parou pedindo a marcação de um impedimento inexistente no gol de Escudero. Com os três reveses, o Atlético se mantém como a pior defe­­sa do Brasileiro, com 12 gols sofridos.

"Está faltando malandragem para a gente no finalzi­nho do jogo, não estamos conseguindo segurar o resultado, mas estamos jogando sempre buscando o ataque. Faltam detalhes para a gente ganhar", analisou Luiz Alberto, lamentando a segunda derrota atleticana na competição.

Sobre o mau desempenho defensivo, o zagueiro aposta no treinamento para essa situação ser contornada. "Nossa defesa é muito forte, a gente tem de ter essa preocupação para não sofrer tantos gols. Não é normal levar gols em todas as partidas. Nesta parada temos de treinar e avaliar os jogos para não sofrer mais", completou.

Para o técnico Ricardo Drubs­­cky, a derrota na Bahia dá um motivo a mais para dor de cabeça nesta parada do Brasileiro para a Copa das Confederações. Na 14.ª colocação, o Furacão não deslanchou em campo, o que colo­­ca sob risco o trabalho já contestado do treinador.

Para as próximas quatro semanas, ele projeta ainda mais treinamento para o time, que já passou os cinco primeiros meses do ano praticamente só treinando para os torneios nacionais. "A gente erra e eles [adversário] fazem o gol, e a gente constrói muito e tem dificuldade para marcar os gols. Pecamos não só nos gols que sofremos, mas também na construção [das jogadas ofensivas e finalizações]. Vamos trabalhar em termos ofensivos e defensivos [durante a parada de junho]", projetou o treinador.

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