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Marcelo subiu de produção após ganhar a responsabilidade de ser o capitão rubro-negro | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Marcelo subiu de produção após ganhar a responsabilidade de ser o capitão rubro-negro| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

Revelação do último Bra­­sileiro, o atacante Marcelo tem sido frequentemente questionado pela torcida por não repetir as atuações da temporada passada, especialmente após a negociação frustrada para o Corinthians, em junho. Mesmo assim, o camisa 7 ganhou a faixa de capitão do técnico Claudinei Oliveira, em uma clara tentativa de ressaltar a importância do jogador para o grupo atleticano.

A ideia surgiu após o quarto árbitro da partida contra o Vitória (14/9) alertar que o goleiro Weverton, então dono da braçadeira, seria advertido com cartão amarelo caso atravessasse o campo para cobrar o juiz, situação que havia acontecido no duelo diante o Palmeiras, duas rodadas antes. Após conversar com o arqueiro, Claudinei decidiu trocar seu representante dentro de campo. Escolheu Marcelo, atleta de maior potencial do elenco, apesar da fase abaixo da média.

A estreia do atacante de 22 anos com a faixa foi na derrota para o São Paulo, no Morumbi, quase um mês após o pensamento inicial. Na goleada sobre o Figueirense, domingo passado, na Baixada, o novo capitão respondeu com uma boa atuação, com direito a assistência para gol.

E ganhou elogios pela postura mais atuante. "Ele assumiu essa liderança realmente, não colocou a braçadeira por colocar", falou o treinador. "Está se comunicando cada vez mais com o grupo, tem participado mais das decisões em termos táticos até... A gente troca ideia, ele dá a opinião dele. Então acho que trouxemos o Marcelo mais para junto do grupo", explicou.

Com a braçadeira, Marcelo passou a se envolver mais. E realmente sentiu que o papel dele no Furacão, apesar de ter apenas 22 anos, poderia ser bem maior. Principalmente como exemplo para os mais jovens, como Marcos Guilherme e Douglas Coutinho. "Ele tem tudo para ser nosso capitão, para liderar a equipe e não só pelo que já fez. Por ser um espelho, um ‘sonho realizado’ para os jogadores da base que chegaram ao profissional", comentou Claudinei.

Amanhã, às 16h, contra o Flamengo, quando completa 70 jogos em Brasileiros, o maringaense espera manter o histórico positivo sobre o clube carioca. O Urubu foi o time que o atacante mais venceu na Série A (3 vezes) e também sua principal vítima, com dois gols.

"Poder completar essa marca diante da sua torcida, fazer um belo jogo e quem sabe com uma vitória se tornaria algo ainda mais especial", crava o novo capitão, que deve formar o trio de ataque ao lado de Dellatorre e Cléo. De volta da seleção olímpica, Douglas Coutinho começa no banco de reservas.

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