No Atlético, Carlos Alberto espera aproveitar a chance de reencontrar a estabilidade para a carreira, após série de problemas nos últimos anos.| Foto: Rodrigo Felix Leal/Gazeta do Povo

Sem ligar para a fama de bad boy, o meia Carlos Alberto chega ao Atlético carregando o peso de provar que não é uma contratação arriscada. Após passagens conturbadas por Figueirense, Botafogo, Goiás, Bahia, Grêmio e Vasco, o jogador de 32 anos encontra no Furacão aquela que pode ser a última chance de voltar a atuar em alto nível, em uma competição importante, como a Libertadores.

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“[Essa vinda] era algo que eu vinha buscando, há três, quatro anos. O Atlético nos dá condição de dar longevidade à nossa carreira”, explicou o meia. “É isso o que todos acima dos 30 anos queremos. Aqui tem tudo e tudo funciona bem”, prosseguiu.

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Em seu último clube, o Figueirense, Carlos Alberto chegou a ter bom desempenho. Foram 30 partidas e oito gols. Por outro lado, encarou problemas com lesões e alfinetou companheiros ao afirmar que faltou dedicação após uma derrota para o São Paulo, em setembro. Em seguida, no mesmo mês, foi dispensado.

Antes disso, em 2014, permaneceu por somente três meses no Goiás, até ter o contrato rescindido. Atuou em seis partidas, não fez gol, não deu assistência, acumulou quatro cartões amarelos e um vermelho. Em 2012 e 2013, Carlos Alberto defendeu o Vasco, em passagens de altos e baixos.

[A fama de bad boy] não me preocupa porque não sou alérgico a críticas. Rótulos infelizmente a gente vai ter sempre

Carlos Alberto meia do Atlético

No Bahia, em 2011, sofreu com contusões e pouco rendeu, deixando o clube sem marcar gols. Também em 2011, defendeu o Grêmio no início do ano, após ser afastado pelo Vasco, com quem mantinha contrato. A curta temporada em Porto Alegre durou apenas 80 dias e foi marcada por polêmicas.

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AUTUORI vira trunfo do Atlético

Foi no Vasco, aliás, que o meia teve seus últimos bons momentos. Foi capitão e referência da equipe que conquistou o título da Série B de 2009, antes de brigar com o presidente Roberto Dinamite. Bom desempenho de oito anos atrás que tentará retomar na Baixada em 2017.

“[A fama de bad boy] não me preocupa porque não sou alérgico a críticas”, garante. “Rótulos infelizmente a gente vai ter sempre. Clinicamente me sinto bem, em alguns dias vou estar à disposição”, assegura o atleta, que reencontrará o técnico Paulo Autuori, com quem trabalhou no time carioca, em 2013.

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“Tivemos a oportunidade de construir juntos um novo início. O novo está dentro de cada um de nós, temos plena confiança de que você também vai valorizar muito a confiança que temos em você”, cobrou o presidente Luiz Sallim Emed, na apresentação do jogador.

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