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Destaque da seleção do Uruguai, Cavani enfrenta um problema pessoal. | Carlos Garcia Rawlins/Reuters
Destaque da seleção do Uruguai, Cavani enfrenta um problema pessoal.| Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters

Empolgado pelo apoio maciço da torcida e após ter feito a melhor campanha da primeira fase, o Chile buscará nesta quarta-feira (24) a classificação para as semifinais da Copa América, fase a qual não chega desde 1999. Mas para isso terá que eliminar o Uruguai, carrasco de anfitriões.

A três partidas de um título inédito, La Roja entrará em campo no Estádio Nacional, em Santiago, precisando passar pela equipe bicampeã mundial, que estragou a festa das torcidas locais nas duas últimas edições do torneio continental, ambas as vezes justamente nas quartas.

Em 2007, a Venezuela, que jogava em casa, também se classificou como líder de chave, mas viu o sonho de uma conquista histórica parar em uma goleada da Celeste por 4 a 1 em San Cristóbal. Na edição seguinte, há quatro anos, a vítima dos uruguaios foi a Argentina, com uma derrota nos pênaltis em Santa Fé.

Nesta edição, a equipe dirigida por Óscar Tabárez se classificou com certa dificuldade, com o terceiro lugar do grupo B, atrás de Argentina e Paraguai. No entanto, o caráter “copeiro” da seleção charrua está fora de discussão.

O Uruguai nunca perdeu uma partida de quartas de final de Copa América. Na única vez em que foi eliminado nessa fase, em 1993, empatou em 1 a 1 e só não avançou por ter levado a pior nos pênaltis diante da Colômbia.

O Chile, por outro lado, carrega o rótulo de equipe que abaixa a cabeça na hora da verdade e foi derrotado nas três últimas vezes em que esteve entre os oito melhores: em 2001, derrubado pelo México, 2007, goleado pelo Brasil, e 2011, surpreendido pela Venezuela.

Drama de Cavani

O protagonista uruguaio na Copa América, o atacante Edinson Cavani, sofreu um baque nessa terça-feira (23). Seu pai, Luis Cavani, se envolveu em acidente com morte ao dirigir sob efeito de álcool e foi preso na cidade de Salto.

O corte do goleador chegou a ser cogitado, mas segundo declarações da mãe do atleta do Paris Saint-Germain, Berta Gómez, à rádio uruguaia 1010AM, ele não viajará para Montevidéu e continuará a serviço da seleção.

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