Walter não marca há mais de um mês, desde 9 de setembro.| Foto: Levi Bianco/Folhapress

A crise do Atlético coincide com o jejum de gols de seu principal jogador. Há 42 dias, o atacante Walter não marca com a camisa do Furacão – seis partidas pelo Brasileiro. Momento ruim que Walter pretende encerrar nesta quarta-feira (21), contra o paraguaio Sportivo Luqueño, às 20 horas, na Arena da Baixada. O duelo é válido pelas quartas de final da Sul-Americana.

CARREGANDO :)

FICHA TÉCNICA: veja a escalação do Atlético para o jogo

O último dos sete gols do avante ocorreu no empate por 1 a 1 com o Figueirense, dia 9 de setembro, em Florianópolis. Antes, marcou na última vitória do Rubro-Negro na Série A: 1 a 0 sobre o Atlético-MG, também fora de casa.

Publicidade

Rendimento fraco que atinge todo o setor ofensivo da equipe, dona do segundo pior ataque do returno do Nacional. Em 12 jogos, dez gols – só o rival Coritiba é pior, com nove (leia mais na página 3).

Sem força ofensiva, desde o confronto com o Galo o Furacão não vence. São nove partidas, com três empates e seis derrotas. Retrospecto que fez o time passar de candidato ao G4 a ameaçado pela degola, em 13.º lugar.

Veja também
  • Sem gastos, Conmebol vai abocanhar 10% da renda bruta do jogo na Arena
  • Assim como o Atlético, Luqueño vê a Sul-Americana como chance de salvar 2015
  • Pereirinha ganha espaço no Atlético e já pode ser titular
  • Galinhas invadem gramado em jogo do sub-20 do Atlético no Ecoestádio
  • Oposição vê jogo de cena, estratégia e medo de Petraglia para eleição do Atlético
  • Petraglia pede que torcida tenha fé para escapar do rebaixamento

Para o compromisso internacional, o Atlético deve ir a campo com Walter como a única referência na frente. Peça mais avançada que deve ser municiada pelos meias Daniel Hernandez e Marcos Guilherme.

Publicidade

O técnico Cristóvão Borges – que estreia na Sul-Americana – não divulgou a escalação. Mas deve manter o sistema que é altamente recomendado pelo Departamento de Informação do Futebol (DIF) do clube, o 4-2-3-1.

A falta de um companheiro de ataque tem feito Walter apelar para o individualismo. Durante o jejum, o camisa 18 tem procurado resolver com dribles e chutes de média e longa distância.

Nas seis partidas sem marcar, finalizou 13 vezes – só não conseguiu arrematar para a meta no revé diante do Corinthians. Das tentativas, seis foram na direção da meta e sete acabaram fora.

O camisa 18 é quem mais finaliza pelo Atlético no Brasileiro. Ao longo da disputa, acertou o gol em 31 oportunidades. Tentou outras 39 vezes, mas errou a pontaria.

Publicidade