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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Ate o início de dezembro, o sócio rubro-negro terá de se acostumar com a movimentação de uma típica corrida eleitoral, com adesivos, camisetas, comitês, propostas, carreata, cabos eleitorais e o corpo a corpo dos candidatos. Conheça abaixo como as coisas vão funcionar até a consagração do grupo que comandará o Atlético pelos próximos três anos.

Comitês

Cada chapa possui quartel-general próprio, local para fazer um churrasco, servir um pão com linguiça, definir as estratégias, guardar o material. Os três, claro, são próximos da Baixada.

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O bunker da Atlético de Novo está na Av. Getúlio Vargas, aberto no final do mês passado. A Democracia Coração Atleticano usa uma casa na Rua Brigadeiro Franco, de frente para o Joaquim Américo, mesmo local que serviu aos propósitos da Capgigante na eleição anterior. Por fim, a chapa de situação deve abrir um endereço na Rua Brasílio Itiberê.

Quartel-general da chapa de situação do Atlético será montado na Rua Brasílio Itiberê, perto da Baixada.Rodrigo Fernandes

Cabos eleitorais

Campanha que se preze tem que contar com apoios de peso para convencer o eleitorado. A Atlético de Novo aposta em Marcus Coelho, presidente campeão brasileiro pelo clube em 2001 – o ex-atacante Renaldo também veste a camisa da chapa.

A Democracia Coração Atleticano tem no ex-presidente José Carlos Farinhaki seu grande “puxador” de votos. O Polaco foi um cartola popular no início dos anos 90, especialmente entre a torcida organizada Os Fanáticos, e principal articulador da volta do clube para a Baixada.

O principal cabo-eleitoral, entretanto, ainda não se manifestou. A Fanáticos aparece como neutra no processo. Certeza de grande número de votos, a facção tem sido cortejada pelos dois grupos de oposição. Em 2011, apoiou a Capgigante.

O grupo de situação ainda não se manifestou. No pleito anterior, Petraglia reuniu boa parte do time campeão brasileiro em 2001 para fazer boca de urna na Baixada durante o dia de votação.

Propostas

Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Como toda eleição, há espaço farto para apresentar propostas. Das mais simples até as mais absurdas. A maioria pouco concreta, como melhorar o rendimento da equipe e até recuperar a “raça” dos jogadores.

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Na eleição passada, a chapa Capgigante, do presidente Petraglia, apontou quantos títulos o Atlético conquistaria em 10 anos (até 2021): um Mundial, um Brasileiro, duas Copas do Brasil, uma Sul-Americana e seis Paranaenses. Em quatro anos, o Furacão faturou apenas o título da Marbella Cup, em 2013, torneio amistoso disputado num balneário da Espanha. Desta vez, o grupo de situação ainda não se manifestou.

A chapa Atlético de Novo tem como objetivo reaproximar o torcedor do clube, resgatar o “atleticanismo”. Trata ainda da reformulação do plano de sócios, revisão da política de ingressos, maior transparência, criação de um conselho gestor etc.

A Democracia Coração Atleticano, por sua vez, apresenta um diferencial polêmico. Propõe uma mudança no estatuto para criar um conselho consultivo com uma das vagas reservadas para a torcida organizada Os Fanáticos. O grupo também aposta em devolver o “Atlético aos atleticanos” e dar prioridade ao futebol.

Material

Camisetas, adesivos, banners, bandeiras, jornais, panfletos, não há limites para a promoção das chapas que pretendem comandar o Furacão. Neste sábado (7), a Confraria do Atlético, grupo que apoia Mario Celso Petraglia, fará um “adesivaço” para promover o grupo de situação.

As oposicionistas Atlético de Novo e Democracia Coração Atleticano também prometem grande distribuição de material antes do confronto do Furacão com o Avaí. Não será surpresa se a arquibancada da Baixada virar palco para o confronto político.

Adesivo da chapa Democracia Atleticana: forma de promover o grupo.Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Propaganda política

A eleição deste ano já superou as demais em termos de propaganda das chapas, por causa das redes sociais. Facebook, Twitter, Instragram e WhatsApp são as ferramentas mais eficientes para atingir os torcedores atleticanos.

As duas chapas de oposição já trabalham forte no meio virtual, cada qual com suas páginas próprias. A Atlético de Novo foi além e apresentou dois vídeos com Henrique Gaede, candidato à presidência do Deliberativo, nos moldes dos programas políticos de televisão. Peça produzida pela agência Deiró.

E quando se trata de redes sociais, não faltam também desinformação e ataques de toda sorte. Trabalho sujo feito pelos próprios integrantes das chapas, pelos entusiastas, torcedores comuns, muitas vezes usando perfis anônimos e fakes.

Financiamento

A grana para pôr a campanha na rua é assunto tabu, mesmo considerando que se trata de um pleito para entidade privada. Nenhuma das chapas gosta de abrir de onde vem o dinheiro para bancar comitês, material, jantares e deslocamentos.

Integrantes da Atlético de Novo afirmam que a chapa é sustentada pelos voluntários. Não há patrocínios. Na Democracia Coração Atleticano, Nadim Andraus tem colocado a mão no bolso para bancar boa parte dos gastos.

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